As passagens aéreas no Brasil ficaram mais baratas em 2019. A constatação é da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o preço do bilhete teve uma queda de 16,85%, item não-alimentício com a maior redução para o consumidor brasileiro.
A diminuição no valor das passagens aéreas é uma das frentes que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, vem trabalhando para o desenvolvimento do setor no Brasil. Segundo ele, o índice é uma resposta de algumas das ações que a Pasta vem realizando para estimular as viagens domésticas. “Isso é resultado de um trabalho importante que estamos realizando para tornar o turismo mais acessível. Com a atração de novas empresas e destravando legislações que emperram o setor, poderemos proporcionar aos brasileiros mais oportunidades de conhecer o país”, comemorou.
No final de setembro, durante agenda em São Paulo, Álvaro Antônio propôs a criação de um grupo de trabalho que buscará reduzir o preço das passagens aéreas, além de aumentar o número de rotas para atender diversos destinos turísticos do país. Um dos objetivos será buscar o equilíbrio entre oferta e demanda com políticas públicas mais eficazes para tornar os modais de transporte mais integrados e estruturados. Melhorias de infraestrutura dos aeroportos, conectividade e atração de investimentos são algumas das iniciativas a serem desenvolvidas.
A chegada das empresas “low cost” devem representar ainda uma importante ferramenta para melhorar o preço das passagens aéreas para os brasileiros. Ao todo, cinco empresas já demonstraram interesse em operar no país: a Air Europa, que já demonstrou interesse em atuar no mercado doméstico; a Sky e a Norwegian, que já estão realizando voos internacionais; a Flybondi, que começará a operar nesta sexta-feira (11/10), e a JetSmart, que voará no país a partir de dezembro.
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