Terminou a pendenga levantada com a denúncia dos vereadores Aurismar Cavalçcante (PP), e Valdemar Júnior(DEM), sobre a falta de remédios na rede de distribuição da prefeitura Municipal de Palmas. Hoje pela manhã, terça-feira, 17, o secretário de saúde do Município, Samuel Bonilha, disse em entrevista exclusiva ao Blog da Tum, que o problema está resolvido. "O que acontecia é que o orçamento não estava em execução, e isso não permitia que a gente adquirisse estes medicamentos. De agora em diante, não vai faltar medicamentos, pelo menos os 260 itens de responsabilidadedo poder público municipal na rede", afirmou Bonilha.
Os vereadores denunciaram o assunto na tribuna, e percorreram os postos de distribuição de remédios, acompanhados pela imprensa na semana que passou. Nesta terça-feira, o vereador Cavalcante voltou à tribuna para registrarque o problema foi atendido e dizer: "é esse o papel do vereador: denunciar, cobrar". Segundo o vereador disse ao Blog da Tum, a fiscalização será permanente, assim como o levantamento de outra questão: o atendimento de especialidades.
A Câmara Municipal foi palco de outra denúncia na manhã de hoje, desta vez, do vereador Fernando Rezende(DEM), que entrou com requerimento solicitando que a prefeitura resolva em caráter de urgência a situação de oito famílias que ainda se encontram num raio de 2 km do aterro sanitário de Palmas. Segundo o vereador constatou, e documentou num dossiê entregue à imprensa, a água do local está contaminada, mas ainda assim as famílias no local continuam produzindo hortifrutigranjeiros que abastecem as feiras da capital.
"Eles não fazem isso por má fé, mas por questão de sobrevivência", destacou. "Eu não estou aqui propondo que o aterro seja retirado de lá, mas que as famílias sejam realocadas em outro lugar", defendeu. O vereador Ivory de Lira (PT), em aparte, informou ao vereador que o assunto tem sido motivo de diversas áreas públicas, e que por ser área do Incra não é tão rápido resolver.
O vereador Milton Néris por sua vez afirmou que o problema não é "do coletivo, mas pontual", desconsiderando o fato de que o consumo de alimentos supostamente contaminados atinge toda a comunidade palmense. O primeiro mês de atuação dos vereadores começa movimentando discussões importantes na Casa, e repercutindo, tanto na gestão municipal, quanto na imprensa.
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