O PSD de Palmas já tem cinco mil assinaturas colhidas para sua criação. Para evitar problemas na hora de registrar a sigla, a estratégia adotada é trabalhosa, mas promete desarticular a ofensiva de antigos companheiros (como os Democratas e alguns tucanos) interessados em questionar judicialmente a criação do partido.
Só na capital, até a semana passada, 2.700 assinaturas estavam certificadas. Ou seja: reconhecidas pelo cartório como legítima. A estratégia é chegar ao dia 15 de agosto com as assinaturas mínimas certificadas em todo País. E além destas milhares de outras, também autênticas e que podem ser checadas depois.
No Tocantins, onde quem conduz as articulações para registrar o partido é a senadora Kátia Abreu, a meta é chegar a 15 mil assinaturas. Segundo o presidente da Codetins, e até então presidente metropolitano do Democratas, que deixou o partido para acompanhar a senadora na criação da nova legenda, não haverão dificuldades.
Lutero Fonseca trabalha para ser o presidente da nova legenda. Mas por outro lado trabalha também pela filiação do prefeito Raul Filho(PT) e da deputada Solange Duailibe(PT). Os dois agora com permanência garantida no partido de origem, mas com situação não tão cômoda como gostariam.
Particularidades da capital a parte, o fato é que o PSD parece que vai mesmo driblar a insatisfação dos opositores à sua criação: especialmente os partidos que estão perdendo quadros, sem poder requisitar os mandatos, com sua criação.
A questão é que criar partido novo é do jogo democrático. E se é esta a saída para liberar das amarras da lei os que já não estão satisfeitos em seus grupos, nada mais justo.
Se conseguir entrar setembro com o registro pronto, o PSD sem dúvida será a bola da vez para as eleições municipais de 2012.
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