Em todos os processos seletivos para empregos são avaliados pelos recrutadores as competências, habilidades e qualificações dos candidatos à vaga. Hard skills e soft skills são dois grupos de habilidades estão em constante observação. Embora os termos sejam de origem estrangeira, eles são analisados por profissionais de Recursos Humanos em diversas empresas do Brasil. Conheça o significado de cada grupo e veja como melhorar o seu currículo.
No grupo das hard skills estão os conhecimentos em uma língua estrangeira; cursos de graduação, técnicos, pós-graduação, mestrado e doutorado; habilidades ligadas à informática e conhecimentos operacionais diversos. Ou seja, as hard skills são habilidades que podem ser adquiridas ao longo do tempo, a partir de cursos de qualificação, por exemplo.
Já as soft skills estão ligadas às habilidades emocionais, sociais e comportamentais do indivíduo. Normalmente, essas competências são avaliadas por meio de dinâmicas de grupo. Nesse quesito destacam-se a proatividade; ética; resolução de conflitos; capacidade de trabalhar sob pressão; gestão de tempo; senso de liderança e comunicação interpessoal.
As competências e habilidades analisadas durante uma seleção variam conforme o cargo pretendido. “Se a gente partir para área de exatas, a pessoa precisa apresentar habilidade matemática, de raciocínio lógico e de número. Se for da área comercial, o foco maior é na comunicação, no relacionamento interpessoal, por exemplo”, explica a psicóloga e especialista em carreira, Clara Bonelli.
A importância das hard skills e soft skills está no fato de influenciarem no clima organizacional da empresa, principalmente as habilidades ligadas à personalidade, pois afetam os relacionamentos no ambiente corporativo e, consequentemente, a produtividade da equipe.
“Influencia 100%. As empresas hoje estão muito preocupadas com essas habilidades e competências. O relacionamento interpessoal é imprescindível para a harmonia no ambiente de trabalho e para o trabalho em equipe. Se você não tem um bom ambiente de trabalho, o profissional não produz como deveria”, pontua a psicóloga.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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