Sebrae e Senar oferecem oficinas sobre como amenizar efeitos da seca no Sudeste

O projeto irá percorrer os munícipios do sudeste do estado com produção agrícola afetada pela estiagem

O Projeto Sudeste Empreendedor – Travessia Seca irá percorrer, até o dia 10 de outubro, 12 municípios do sudeste do Tocantins, região do estado que tem a produção agropecuária mais afetada durante os períodos de estiagem. O projeto irá oferecer 54 oficinas com os temas “Negociar no Campo” e “Empreender no Campo”.

 

A ação é uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Nacional – seção Tocantins (Senar-TO) e o Sebrae Tocantins, e visa levar soluções em conhecimento e inovação aos pequenos produtores da região, além de conhecimentos de gestão e empreendedorismo no campo. O Projeto Sudeste Empreendedor – Travessia Seca, já atende cerca de mil produtores rurais, levando qualificação, informação, conhecimento e novas tecnologias por meio de capacitações, palestras e oficinas, a fim de amenizar os efeitos do período de seca na produção dos pequenos produtores da região.

 

O projeto surgiu da necessidade de mudança de comportamento dos empreendedores rurais, para que uma nova postura de convivência diante das dificuldades provenientes da seca e estiagens prolongadas. "O objetivo é dar assistência tecnológica aos produtores rurais, prestando serviço de consultorias técnicas por especialistas competentes a cada área, sendo elas: horticultura, bovinocultura de leite, apicultura, piscicultura, mandiocultura, criação de aves e suínos”, enumera o coordenador do projeto, Daniel Carlos C. de Albernaz.

 

De acordo com o analista técnico do Sebrae Rogério França, um diagnóstico do perfil desses pequenos produtores está sendo traçado. “Será possível através desse diagnóstico levar a esses produtores, que tem as propriedades afetadas anualmente por esses períodos de estiagem, informação, conhecimento e tecnologia, de diminuição de custo de produção e, a exemplo da questão das barragens e como fazer reserva de água”, informa o analista.

 

Segundo França, o projeto ainda tem como meta implantar unidades de referência nos municípios participantes, a fim de mostrar na prática as soluções que podem ser aplicadas em suas propriedades durante a seca. Ainda de acordo com o analista, a estiagem é uma ação natural que não é possível ser combatida, mas é possível adaptar-se a ela sem ter prejuízos.

           

 

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