O governador Siqueira Campos (PSDB) falou na manhã desta quarta, 16, em lançamento de programa, sobre a Saúde no Estado e com relação ao contrato com a Pró-Saúde afirmou que o governo está avançando e que “ninguém vai nos tapear”. Siqueira afirmou ainda que vai até “as últimas consequências” com o seu compromisso com a população. “Nós temos que gastar o dinheiro do povo pra cuidar do povo, e principalmente nesta questão da Saúde”, afirmou.
Sobre a suposta falta de pagamento e ameaça de paralisação dos serviços prestados pela organização social que administra 17 hospitais do Estado, Siqueira destacou que o pagamento é realizado. “Não existe falta de pagamento, o que existe é a necessidade de pagar o que é justo”, destacou o governador ao informar que o Estado não vai pagar despesas excessivas.
“Eu não sei até que ponto nós vamos chegar para descobrir muita coisa. O que eu sei é que estamos em paz e com nossa consciência tranquila e para resolver vamos precisar da ajuda de todos”, destacou Siqueira ao informar que está empenhado em resolver todas as questões que envolvem a Saúde do Estado e ao citar o Ministério Público, a imprensa e a sociedade em geral.
Recuperação da Saúde
Um grande problema na Saúde apontado pelo governador foi o pagamento de dívidas de gestões anteriores. “O que jogaram fora em dez anos nos atrapalhou muito, mas já conseguimos melhorar e muito”, afirmou o governador.
Na oportunidade Siqueira destacou, ainda, que proporcionalmente o Tocantins é o estado que mais gasta com Saúde no país e falou que a equipe da Sesau vai conseguir reorganizar a Saúde do Estado. “O professor Nicolau e sua estrutura de homens e mulheres sérias vão recuperar a saúde e vamos conseguir avanços no que diz respeito à abrangência de serviço de saúde”, finalizou o governador.
Entenda
O diretor Operacional do Pró-saúde, Marcus Henrique Wachter, esteve na redação do Site Roberta Tum há alguns dias, para esclarecer sobre a suposta ameaça de suspensão dos serviços no hospitais públicos do Estado, que resultou no pedido de Liminar impetrado na Justiça pela Procuradoria Geral do Estado contra a Pró-saúde.
Segundo informações do diretor, a iniciativa da PGE ao mover a ação aconteceu depois que a empresa encaminhou a Secretaria de Estado da Saúde um ofício notificando a Pasta que caso o pagamento não fosse efetuado, a empresa não teria condições de manter os serviços.
Na época, a assessoria de comunicação da Sesau informou que o pedido de Liminar foi impetrado apenas para evitar uma possível interrupção dos serviços prestados.
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