“O prefeito saiu de cabeça erguida, pois quem não deve não teme”. Foi assim que o vereador e líder do prefeito Raul Filho (PT) na Câmara de Palmas, Milton Neris (PR), avaliou na manhã desta quarta-feira, 11, o depoimento do gestor dado ontem a CPMI do Cachoeira no Senado.
Segundo Neris, que acompanhou o prefeito, as declarações dadas ontem pelo vereador Fernando Rezende (DEM), que afirmou pretender pedir o impeachment do prefeito, são uma tentativa do grupo de esconder doações de campanha que teriam vindo de empresas ligadas a Cachoeira.
“É uma tentativa de esconder o podre que está por traz do dinheiro ilícito. São milhões, são cerca de R$ 4 milhões, que eles receberam durante a campanha. O governador, o Fernando Rezende, a Kátia Abreu, a Dorinha, esposa dele que foi eleita neste grupo. Todos receberam doação do BMG, que é uma das empresas citadas na CPI”, declarou Neris.
O vereador enfatizou que o grupo tem muito a esclarecer. “Ele (Fernando Rezende) devia ter mais respeito pelo os outros e orientar o grupo dele a esclarecer isto. Ontem mesmo saiu uma notícia sobre a agência Ginga Rara e o Eduardo. Todo mundo sabe a quem a Ginga Rara é ligada. Será que ele (Fernando Rezende) não sabe?”, questionou Neris.
“O Fernando Rezende devia era orientar o grupo dele a fazer o mesmo que o Raul fez, pois o Raul se propôs a dar esclarecimentos à nação, ele pediu para fazer isto porque não tem nada a temer. O Raul teve dignidade de ir à CPI, porque não deve nada. Aqui ninguém está se escondendo. O Raul já autorizou a quebra dos sigilos dele, pois quem não deve não teme. Acho que também os demais devem fazer isto”, concluiu Neris.
Comentários (0)