Tolentino diz que PTN não aceita imposição do nome de Divina Márcia em Palmas

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Se a vereadora Divina Márcia for o nome escolhido pelo presidente da comissão provisória regional do PTN para comandar o partido em Palmas o grupo liderado pelo suplente de vereador Tibúrcio Tolentino não aceitará a nova presidente. "Não é por que seja a Divina. É qualquer um que ele  (Júnior Luiz) indicar.O Júnior hoje não tem moral, não tem prestígio, não pode marcar uma reunião, por que ninguém vai", avaliou o suplente.

Caso a direção nacional mantenha o partido no comando de Júnior Luiz, segundo Tibúrcio, o grupo de Palmas deixará a agremiação. "Sigla não é problema pra nós. O que importa é voto, e isso nós temos". Confira a íntegra da entrevista exclusiva concedida nesta tarde ao Blog da Tum.

Tibúrcio como está o PTN de Palmas diante de todo este debate em torno da presidência?

Tibúrcio Tolentino - Aos trancos e barrancos. Foi uma furada colocar o Júnior Luiz na presidência. E a culpa foi minha. Desde que eu reuni este grupo de pessoas com as mesmas condições financeiras para tentar eleger também os que não têm dinheiro, é que buscamos resgatar o PTN, um partido que estava meio abandonado. Agora estamos nesta situação...

Como o senhor vê a possibilidade da vereadora Divina Márcia assumir o PTN de Palmas?

Tibúrcio Tolentino -  Eu não aceito nenhuma indicação vinda do Júnior. Eu sozinho não, o grupo não aceita. E este grupo é unido. Se nós nos reunirmos e ela passar por uma votação entre nós, tudo bem. Mas política se faz assim, com consenso, e não por imposição. Ela ou o Folha, qualquer um que o grupo escolher, terá condições de presidir o PTN, mas não por indicação do Júnior. Ele já não tem mais prestígio para comandar o partido. Indicação do Júnior é risco n'água.

A comissão provisória em Palmas está vencida?

Tibúrcio Tolentino -  Sim está, era o Galego o presidente...

E o presidente estadual não tem a prerrogativa de indicar o nome de quem irá presidir o partido?

Tibúrcio Tolentino - Sim, ele tem. Mas se ele insistir nisso, sigla não é problema pra nós. Sai todo mundo, já é ponto definido. Ele não reúne ninguém. Se ele marcar uma reunião, ninguém vai.O PTN só chegou a eleger dois vereadores por que é unido. O Folha teve dois mil e poucos votos, o coeficiente é 8 mil, então todos nós elegemos os dois vereadores, e poderíamos ter elegido três, se não fosse essa coligação com o PSDB.

Mas o senhor é suplente... Se vocês tomarem a decisão de sair, o mandato é do partido, como fica esta situação?

Tibúrcio Tolentino -  E você já viu suplente assumir? (risos). Só num caso muito raro. Não existe este companheirismo. E eu não vou trocar um projeto político meu por quatro meses de mandato não. Isto (a suplência) não me segura. Ele ainda é o presidente, pode determinar, nomear, mas não tem representatividade.

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