Um ano difícil vai chegando ao fim: as pendências e a dependência de tudo que gira em torno de governos

Nesta semana despedimo-nos de novembro e entramos dezembro a dentro (um mês que passa rápido) com a certeza de que o ano acabou. Nos poucos dias que restam deste 2011, empresas se preparam para enfrentar as três folhas consecutivas que precisam pagar...

Quando o ano terminar, faremos aqui uma avaliação do primeiro ano do governo Siqueira Campos, que chegou cheio de expectativas criadas pelo retorno ao poder do político cuja história se mistura com a própria história do Tocantins. Ano em que administrativamente houveram avanços, e onde as coisas que permanecem como estavam merecem uma análise a ser feita sobre dados, e impressões da sociedade e classe política.

Hoje nosso assunto é uma avaliação da economia tocantinense, que permanece ainda, em muito dependente do sucesso ou não da gestão das contas públicas. Da capacidade dos administradores estaduais e municipais em fazer girar a roda das contratações de obras, pagamentos a fornecedores, manutenção do funcionalismo em dia. E o principal: fazer desatrelar de governos uma economia ainda muito focada nos setores do comércio e serviços, que a princípio dependem da liquidez do Estado e prefeituras no pagamento de suas contas para irem bem.

Um ano sem avanço na idustrialização do Estado

Mais um ano se passou, sem que se possa contabilizar um avanço notável na industrialização do Estado, especialmente no que tange ao agro negócio, maior vocação tocantinense. Também pouco ou nada se fez de superlativo na organização do turismo como um setor apto a gerar divisas para o Tocantins, que conta com atrativos no turismo de aventura com potencial para revolucionar, para o bem, a vida de comunidades que vivem ainda à beira da miséria.

É fato. São dois setores que caminhando, podem representar alternativas importantes na geração de renda e novos postos de trabalho. E que claramente não evoluíram. Como se sabe, enquanto permanecermos como um Estado dependente de governos, pouco avançaremos.

Neste final de 2011, e no período de transição que todo janeiro representa, vale uma reflexão sobre o modelo de desenvolvimento que queremos no Tocantins. E uma cobrança dura aos agentes responsáveis por políticas públicas para que façam a sua parte. Para que 2012 termine, dentro de um ano, melhor do que este ano que caminha para o final, muito mais precisará ser feito. Ainda que seja um ano eleitoral.

Tomara que neste novo ciclo que vem por aí a gente possa dar boas notícias aqui. Informando a chegada de empresas e geração de empregos nas mais diversas áreas: confecções, montadoras, laticínios. Nosso primeiro desejo de ano novo é que este tempo para o Tocantins não demore mais tanto a chegar.

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