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Se achar, para ser

Quantos artigos e livros de auto ajuda tentam nos convencer do pensamento positivo. Do treino constante da nossa mente para atingirmos metas. A maioria repetitiva e sem consistência. Traduzindo, chatos! Trabalhar a auto estima é algo que deveria ser ensinado nas escolas. Fazer parte da...

Faltou empolgação nos aplausos durante discursos pontuais de defesa da candidatura à reeleição do governador Gaguim.

Sobrou empolgação na fala de alguns defensores. José Augusto Pugliese fez a leitura mais crua da sucessão. "O povo do Tocantins não gosta de governador, gosta do governo. E nós temos a caneta".

Nada sutil, o ex-deputado continuou falando, e defendendo que o governador tem as melhores condições de ser eleito, pela força do cargo e do poder que exerce.

Entre as pérolas de Zé Augusto, esta, se dirigindo a Valtenis Lino: "Os prefeitos estão insatisfeitos não é com o governo do Estado não. É com a falta de recursos".

Além de Coimbra e Pugliese, outro ferrenho defensor do nome de Gaguim para candidatura ao governo foi o senador Quintanilha. "O governador tem à sua disposição o diário oficial", listou ele como vantagem.

Exatamente o uso questionado pelo presidente Osvaldo Reis quanto falou em exonerações de peemedebistas, feitas pelo "governo de coalizão", para atender os que chamou de "oposicionistas dentro do governo".

E Zé Augusto não perdoou Marcello Lélis, do PV, que deixou a base. "Ele está preocupado com o seu projeto pessoal, de ser candidato a prefeito de Palmas em 2012. Por isso foi que saiu".

Justamente. Neste aspecto, Pugliese tem razão. A entrega da carta de Lélis a Gaguim teria sido após o governador Gaguim dizer que o grupo tem dois pré-candidatos. Ele próprio ou Raul.