Audiência de instrução e julgamento do marido da professora Heidy será nesta 3ª

Além dos advogados e testemunhas, os familiares da vítima e do acusado devem estar presentes.

Heidy foi encontrada morta em dezembro de 2014
Descrição: Heidy foi encontrada morta em dezembro de 2014 Crédito: Reprodução/Facebook

Está marcada para esta terça-feira, às 14h, a audiência de instrução e julgamento do contador Allan Moreira Borges, acusado pela morte da professora Heidy Ayres Leite Moreira, em dezembro do ano passado. Segundo informações do Tribunal de Justiça, a audiência acontece na 1ª Vara Criminal do Fórum de Palmas.

 

Ainda acordo com o TJ/TO, a audiência é o último ato da fase instrutória onde se colherão as provas orais, tais como o esclarecimento do perito e assistentes técnicos, o depoimento pessoal das partes e a indagação de testemunhas. Além dos advogados e testemunhas, os familiares da vítima e do acusado devem estar presentes.

 

Em fevereiro deste ano a Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito policial que apurava os motivos da morte da professora Heidy, de 34 anos. De acordo com as investigações realizadas pelo delegado João Sérgio Vasconcelos Kenupp e equipe, a mulher teria sido assassinada, a golpes de faca, pelo próprio marido, Allan, de 37 anos. O marido foi indiciado por homicídio qualificado e crime premeditado. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual, que ofereceu denúncia contra Allan.

 

Heidy foi encontrada morta, na noite do dia 6 de dezembro de 2014, na casa dela localizada na quadra 1204 Sul, em Palmas. Ela era professora de uma escola municipal Padre Josimo Tavares. Ela foi encontrada por familiares, caída no chão do quarto, com perfurações de faca pelo corpo. A morte da professora gerou uma grande comoção na rede municipal de ensino de Palmas.

 

As investigações apontaram que o marido teria planejado o crime com detalhes, deixando o celular dele em Gurupi, enquanto se deslocava para Palmas no intuito de cometer o assassinato. Ao chegar à Capital, ele teria montado vigília na frente da casa da esposa e esperado outro indivíduo sair da casa dela para que cometesse o crime.

 

Ainda de acordo com o inquérito, foram desferidos quatro golpes de faca que atingiram o pescoço e o tórax da vítima. Logo após, o marido teria tomado banho na suíte do quarto do casal, onde posteriormente foram encontrados vestígios de sangue no ralo e no registro do chuveiro.

 

O delegado informou à época que as provas colhidas durante a investigação eram suficientes para determinar a autoria do crime por conta de diversos relatos conflitantes e contradições nas declarações prestadas pelo marido. 


 

 

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