Corregedoria vai apurar ameaças de capitão da PM em áudio à Amastha e equipe

A representação foi protocolada no Comando da Polícia Militar no último dia 13, pelo secretário de Segurança Pública de Palmas, Francisco Viana, cobrando providências sobre o caso

Áudio traz ameaças a Carlos Amastha
Descrição: Áudio traz ameaças a Carlos Amastha Crédito: Foto: T1 Notícias

A Polícia Militar informou em nota enviada ao T1 Notícias nesta segunda-feira, 20, que recebeu ofício da Prefeitura de Palmas informando sobre um áudio de cerca de 3 minutos de duração, no qual o capitão da PM, Edivardes Gomes de Souza faz ameaças de perseguição e tortura ao prefeito Carlos Amastha e à sua equipe. Conforme a PM, “o documento fora encaminhado à Corregedoria para que sejam tomadas as providências que o caso requer”.

 

A representação foi protocolada no Comando da Polícia Militar no último dia 13, pelo secretário de Segurança Pública de Palmas, Francisco Viana, cobrando providências sobre o caso. O áudio circulou pelo whatsapp e teria sido gravado na véspera da passagem da Tocha Olímpica por Palmas. No áudio, o capitão da PM diz que “o prefeito Amastha é expert né, comandar a sociedade, comandar Palmas por face, por Twitter, por redes social. Aí os cara quer usar justamente a ferramenta que o patrão deles tá ensinando eles né”.

 

O militar continua com as críticas e afirma: “esse cabra parece que ele não tem norte, que ele não tem rumo na vida não né. Ele só pensa em fazer maldade, molecagem, pilantragem... e dentro de Palmas não tem espaço pra pilantra não, porque essa farrinha deles vai acabar. Eles não vão ganhar eleição na tora, ou ganhar eleição em rede social não... A eleição se ganha conquistando votos...”, se referindo a uma pessoa que segundo ele faz parte da equipe de Amastha. “Vamos dar um toque de recolher pra todo esse povo do Amastha, vamo quebrar eles tudo no cacete. Vai ser na espoleta, no spray de pimenta, no que for necessário... Inclusive os que são palmenses, que aderiram esse grupo de vagabundos vão tomar a mesma lição, do mesmo jeitinho. Então que façam blindagem nas costas, porque a partir do mês e agosto, inicia a campanha”, afirma o militar que diz ainda que é pré-candidato.

 

As ameaças continuam: “nós vamos baixar um toque de recolher para esses vagabundos, vai ter muita peia para esse vagabundos em cima da serra, dentro do lago. A barriga deles não cabe a água desse lago. Então, a partir desse momento que iniciar as eleições, eu na condição de pré-candidato também, nós vamos baixar um toque de recolher para essa galera do Amastha. Vamos quebrar eles tudo no cacete...”. Dizendo ainda que “vamos ver se a carcaça deles aguenta ficar em cima da serra pra virar comida de abutre”.

 

Capitão esclarece declarações

Mesmo tendo seu nome preservado em matéria anterior feita pelo T1 Notícias, o capitão Edivardes procurou o T1 e enviou nota de esclarecimento em resposta às informações veiculadas, esclarecendo que o conteúdo do áudio divulgado “trata-se tão somente de um diálogo entre este capitão e um grupo de amigos, onde no momento das discussões, houve divergência de ideologias políticas, referente à gestão municipal”. “Ressalto que em o todo tempo, as referidas discussões se davam em caráter genérico, ou seja, em nenhum momento, direcionamos quaisquer tipos de ameaças à pessoa do prefeito de Palmas, Carlos Amastha. O que houve na verdade foi à utilização de jargões comumente utilizados em nosso meio. Desse modo, direcionamos ‘para alguns colegas do grupo’ as palavras que, eventualmente, após terem sido vazadas, foram mal interpretadas", afirmou o capitão.

 

Comentários (0)