Quase 60% da advocacia quer retorno gradual do expediente presencial, revela pesquisa

A enquete constatou que 59,2% dos advogados que responderam querem o retorno gradual do expediente presencial do Judiciário do Tocantins; Outros 20,6% não são a favor

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 A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB-TO) realizou uma enquete de maneira virtual, entre os dias 19 até 24 de agosto, onde escutou 355 advogados e advogadas de várias regiões do Tocantins. O propósito foi descobrir qual o posicionamento da classe sobre o atendimento presencial da Justiça e as ações que consideravam mais importante para serem defendidas pela OAB/TO neste momento de pandemia.


A enquete constatou que 59,2% dos advogados e advogadas que responderam querem o retorno gradual do expediente presencial do Judiciário do Tocantins. Outros 20,6% disseram que são a favor da continuidade da suspensão das atividades e 20,3%, defendem o retorno imediato e integral do expediente presencial da Justiça.


A OAB-TO também questionou sobre o que os profissionais consideram ser mais importante para a categoria neste momento de pandemia. Dos que responderam à pesquisa, 53% disseram que há a necessidade de se cobrar mais produtividade do Sistema Judicial. Outros 31,3% consideram que focar na assistência à advocacia é o mais importante no momento. E, 15,8%, disse que é preciso exigir o cumprimento das prerrogativas neste período de pandemia.


De acordo com o presidente da OAB-TO, Gedeon Pitaluga, o órgão busca de maneira democrática e transparente a escuta da classe, para que a decisão da maioria seja transformada em ação. "A consulta é muito importante para direcionar os esforços da OAB/TO naquilo que é de maior interesse da categoria. Com o resultado, vamos começar um diálogo aberto e transparente para que as necessidades destacadas pela advocacia sejam atendidas”, pontuou.


Com o resultado da enquete em mãos, o presidente da Ordem irá agendar reuniões  com os principais órgãos que compõem o Sistema Judiciário para conversar sobre a possibilidade de planejamento de retorno gradual do expediente presencial da Justiça e para garantir a produtividade e a eficiencia do sistema judicial.

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