Campelo cobra construção de 3 escolas e diz que Amastha faz Câmara de “boneco”

Vereador quer saber de quem é a culpa pela paralisação das obras que recebeu quase R$ 6 milhões do FNDE e aponta que parecer da Procuradoria de Palmas considera a MP 03 “cheia de ilegalidades”.

O vereador Lúcio Campelo (PR) cobrou a Prefeitura de Palmas, na sessão da manhã de hoje, 21, para que finalize as obras de construção de três escolas de tempo integral que, segundo ele, estão paralisadas. Os recursos para as obras são provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação. O vereador disse que a Educação está pagando o “preço pela falta de comprometimento do prefeito Carlos Amastha” e que está defendendo o interesse de 4.500 crianças.

 

O parlamentar afirmou ainda que obteve a informação de que as empresas haviam paralisado as obras por falta de pagamento dos serviços já executados e cobrou respostas sobre os casos para saber se é a Prefeitura não está pagando ou são as empresas executoras das obras que estão falhando.  

 

“É preciso analisar onde está a falha”, disse Campelo acrescentando que os recursos no total de R$ 5.745.273, 44 milhões foram liberados para o município no dia 4 de março referente a segunda parcela de um total de R$ 23.213.226,01 milhões.

 

Caso de Berenice

Em mais uma crítica ao prefeito Carlos Amastha (PP), Campelo falou da situação da secretária de Educação do município, Berenice Barbosa. “Ela é secretária há quase 3 meses e até hoje não foi recebida pelo prefeito Amastha e infelizmente a secretária está sendo lesada, questionada e cobrada pela sociedade", afirmou.

 

O líder do Governo na Câmara, Joel Borges (PMDB), rebateu afirmando que a secretária já foi recebida pelo prefeito.

 

Medidas Provisórias

Ao falar das Medidas Provisórias nº 01 e 03, Campelo disse que o prefeito está “brincando” com a Câmara quando teria dito que ia esperar um parecer da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins, para decidir sobre a MP 03, que faz mudanças na Procuradoria Geral do Município (PGM), consideradas ilegais pelos procuradores e pela oposição. “O Amastha está fazendo a Câmara de boneco. Ele pensa assim, eu tenho a maioria e faço o que eu quiser. Mas esperar parecer da OAB? Quer dizer que a OAB tem mais autonomia que a Câmara?”, questionou.

 

Campelo destacou que tem um parecer da Procuradoria deixando claro que as MPs estão cheias de ilegalidades. “Eu não vou descumprir a lei para atender aos interesses da Prefeitura. Aí vem as pessoas e dizem: mas você é oposição Lúcio. E eu respondo: Não. Não é pelo fato de ser oposição. Eu estou defendendo a legalidade.”, afirmou.

 

Joel rebate

O vereador Joel Borges, mais uma vez, rebateu Campelo dizendo que o prefeito não havia dito que ia esperar parecer da OAB e sim que ouviria o debate da Ordem. Ao que Campelo retrucou: “Essa foi a declaração do seu prefeito na televisão”. Já Joel destacou que a imprensa podia ter entendido diferente.

 

Comentando as afirmações de Campelo, o vereador Folha (PTN), em um aparte, apontou que o prefeito tem dito que se perceber que está errado, pode recuar em qualquer medida na prefeitura. “O prefeito não vai fazer com que essa Câmara se agache”, finalizou Folha. 

 

Posicionamento

O T1 Notícias aguarda posicionamento da Prefeitura sobre as afirmações do vereador Lúcio Campelo. 

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