Lelis diz que governo precisa corrigir rumos e que base definirá sua candidatura

Deputado diz que críticas de lideranças do interior apontam necessidade que governo corrija rumos e admite que projeto ao governo, Senado ou outro mandato para 2014 dependerá de indicação da base

Viajando nesta sexta-feira, 12, com seu PV na estrada, o deputado Marcelo Lelis deverá colher na visita que faz às bases, subsídios para definir que mandato disputará em 2014. a informação foi dada pelo deputado ao T1 Notícias em entrevista esta semana na Assembléia Legislativa. Lélis declarou que “é preciso grandes correções nos rumos do Governo” conclusão a que chegou diante do que tem escutado de crítics das lideranças no interior do estado.    

Questionado sobre um exemplo do que é preciso corrigir nos rumos da administração estadual, Lelis citou o caso da calamidade pública nas estradas e disse que a Agência Estadual de Transportes informou seu plano de trabalho, mas que é preciso esperar para ver se vai ser concretizado. E citou também o que classificou como problemas graves na Saúde e na área social. “É preciso haver correção nos rumos, inclusive no trato político com os lideres”, disse novamente Lelis.

Sobre sua relação com o Governo o deputado disse  que está fazendo uma avaliação do cenário político estadual no evento PV na Estrada e que tem escutado as lideranças do partido em todo o Estado.

Perguntado se poderá alçar vôos maiores, a Senado ou até a governo pelo PV em 2014, Lelis frisou que ainda é muito prematuro comentar algo sobre isso. “Estou escutando a visão de cada liderança para depois tomarmos nossas posições. Estou na estrada e vou rodar os 139 municípios. E ainda é muito prematuro comentar algo sobre isso. Estamos usando nosso trabalho político e o projeto PV nas Estradas para analisar. Vamos ver qual é o projeto ideal para o partido e seus lideres”, disse Lelis.

Relações Institucionais

Questionado sobre como vê a aproximação entre Eduardo Siqueira e Carlos Amastha, Lelis diz que existem duas leituras deste cenário. “São duas avaliações, uma é nas relações institucionais e isso é saudável e deve acontecer. É natural que aconteça para o bem de Palmas e dos seus cidadãos”, afirmou.

Já qualquer estreitamento de relações entre o grupo governista e Carlos Amastha que ultrapasse as relações institucionais não será seguido por ele. “Não estou aqui para julgar o Governo. O meu posicionamento é o que veio das urnas. Não fui eleito, mas recebi 52 mil votos de eleitores de Palmas que escolheram o nosso projeto e vou continuar lutando por este sentimento”, afirmou apontando que a maioria da sua vida política foi feita na oposição e que “se o Governo entender que não é esse caminho, tudo bem, mas não sigo esse posicionamento do Governo.”

 

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