Reitor diz que federalização de HDT trará melhorias para o Tocantins

Marcio da Silveira compara época em que UFT era Unitins e os avanços que a federalização da universidade trouxe para o Tocantins; Projeto de doação do HDT ainda tramita na AL

Reitor Márcio da Silveira
Descrição: Reitor Márcio da Silveira Crédito: Divulgação

Na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira, 22, o Reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Márcio da Silveira, declarou ao T1 Notícias que a federalização do Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Araguaína, é um benefício para toda a sociedade tocantinense.

“A gente tem pensado em aumentar leitos e nós temos um projeto para isso. O problema é que hoje não está sendo investido nada por lá, então eu não vejo que haja piora (na doação). A UFT quer investir na saúde de doenças tropicais”, explicou.

O Executivo propôs a doação do HDT de Araguaína para a UFT por meio de Projeto de Lei, que ainda tramita na AL. Segundo o reitor estaria ocorrendo uma falta de explicação sobre o projeto de doação do HDT, aos deputados da Assembleia Legislativa (AL). “A gente as vezes tem que ouvir o outro lado. O governo fez um gesto inteligente. Investir em pesquisa e em residência a UFT pode fazer melhor (do que o Executivo)”.

Silveira declarou ainda que os pacientes e os trabalhadores do HDT não serão atingidos pela federalização do hospital. “A Empresa Brasileira de Serviço Hospitalar (EBSERH) que assumirá e terceirizará o HDT. No projeto, a gente pede para o governo deixar o pessoal que trabalha lá pelo período de um ano. E a a própria EBSERH poderá contratar o pessoal depois”, disse.

Segundo o reitor a intenção da UFT é transformar o HDT e um grande centro de pesquisa, que será utilizado por alunos de Medicina, Enfermagem, Nutrição e Serviço Social. A intenção ainda, de acordo com o reitor, é até mesmo abrir residência na área de doenças tropicais no hospital.

Conforme afirmou o reitor o processo de doação deve ocorrer rápido, já que a universidade tem até 31 de agosto para apresentar um planejamento de gastos para os dois próximos anos ao MEC. Uma audiência pública para discutir o assunto está marcada para o dia 5 de setembro na AL.

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