Sargento Aragão solicitará anulação de sessão: Sandoval diz que é impossível

Presidente da Assembleia Legislativa afirma que o cancelamento da sessão não poderá ocorrer, pois o painel é inviolável; Deputado diz que se baseará no regimento interno da AL

Sandoval diz ser impossível anulação
Descrição: Sandoval diz ser impossível anulação Crédito: T1 Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa (AL), Sandoval Cardoso (PSD), declarou em entrevista ao T1 Notícias nesta terça-feira, 10, que é impossível cancelar a sessão da última quinta-feira, 5, que rejeitou por 13 votos a nove, as contas dos ex-governadores Marcelo Miranda e Carlos Henrique Gaguim, ambos do PMDB.

“Esse painel é inviolável. Logo após uma situação que houve uma vez no Senado Federal, todos esses painéis se tornaram invioláveis. Ele atende a todas as exigências cabíveis”, explicou. Sobre a situação constrangedora em que apenas nove deputados votaram secretamente pela aprovação das contas dos ex-governadores, mas verbalmente 11 declaram ter feito isso, Cardoso declarou que “é uma questão de cada um”.

“Não posso avaliar a postura de cada parlamentar. Não podemos julgar atitude. Não sei que situação ele passa naquele momento, se há retaliação. Algum motivo existe para ter votado de uma forma e dizer outra coisa”, completou.

Nesta terça-feira, 10, foi aprovada no Plenário, por oito votos a sete, a ata que registrou a sessão que julgou as contas de Marcelo e Gaguim.

Solicitação de anulação

O deputado estadual Sargento Aragão (PPS) disse que solicitará a anulação da sessão que julgou as contas dos ex-governadores na Justiça. “Entrarei com um mandado de segurança na Justiça para anular a sessão, baseado na forma como ocorreu a sessão, não pelos votos”.

De acordo com o parlamentar suas explicações para a solicitação serão baseadas no regimento da AL. “A anulação se baseia num artigo do regimento da Al, que diz que toda votação que for secreta, e diz respeito às contas dos governadores, neste caso ex-governadores, devem ser feitas secretamente em cédulas, não em painel como ocorreu”, explicou o deputado. Ele afirmou ainda que foi uma vergonha a aprovação da ata da sessão da última quinta-feira, 5. “Uma ata com oito linhas aprovada foi uma vergonha. É vergonhoso para o nosso parlamento”, disse.

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