Presidente da Agência Nacional visitará o Tocantins durante Semana da Água

De acordo com a secretária de Estado do Meio Ambiente, o Estado possui muitos recursos hídricos, mas deve se preparar para eventuais crises. Região Sudeste é que mais sofre com a seca no Tocantins

Cachoeira da Velha
Descrição: Cachoeira da Velha Crédito: Ascom/Semarh

Apesar das regiões que sofrem com a seca no Estado, como é o caso do Sudeste, o Tocantins ainda é referência em quantidade de recursos hídricos. Para discutir o assunto, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e órgãos parceiros preparam a 6ª Semana Estadual da Água. Com início da programação no dia 21 de março, o evento segue até o dia 27 com o tema "Água e sustentabilidade em tempos de escassez”. O dia Mundial da Água é comemorado no dia 22 de março.

 

Durante o evento, no dia 25, o Tocantins receberá a visita do presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Vicente Andreu. Junto com o governador Marcelo Miranda, Andreu estará na inauguração da Sala de Situação, na Sede da Defesa Civil. A sala irá monitorar em tempo real a quantidade e qualidade da água no Estado. O presidente também irá ministrar palestra.

 

A secretária estadual do Meio Ambiente, Meire Carreira, disse ao T1 que a semana visa lembrar a preservação, entre outros pontos. ”Mesmo com as regiões que sofrem com a seca, somos sim um Estado rico em recursos hídricos, temos duas grandes bacias importantes para todo o Brasil a do Rio Tocantins e Rio Araguaia”, explicou a secretária. Ela também comentou que é preciso se preparar para uma eventual crise hídrica. “O Estado está se preparando, exatamente no planejamento e ações de controle. Temos estações que fazem a medição da quantidade e qualidade da água em todo o Estado”, pontuou.

 

De acordo com a secretária Meire Carreira, a situação da região sudeste é crítica, mas possui projetos: “temos estudos e diagnósticos que comprovam que a região sofre por ter uma escassez maior de água. Com essa demanda, temos o projeto “Barrajinhas”, que visa a construção de pequenas barragens nas propriedades rurais. O projeto é em parceria com o Ruraltins, que identifica as propriedades que tem essa necessidade e são construídas essas barragens”, explicou. Já foram construídas 600 “barrajinnhas”, conforme ela explicou.

 

“A constituição do Conselho, que é um colegiado em que participam várias instituições governamentais e não governamentais, temos o Fundo Estadual de Recursos Hídricos, que tem aplicações para a conservação dos recursos naturais do Estado. Outra estratégia importante é a criação dos Comitês de Bacias, hoje são quatro instituídos”. De acordo com ela, os comitês fortalecem a gestão e podem gerir os conflitos de uso nos locais específicos.

 

Confira a programação na íntegra no arquivo anexo abaixo.

 

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