“No próximo dia 24 vamos começar a marcar estas tartarugas e tracajás com etiquetas, isto vai facilitar o nosso trabalho de monitoramento das espécies”, informou o biólogo do Instituto Natureza do Tocantins- Naturatins, Hilton Vasconcelos de Oliveira.
Ao Portal T1 Notícias, o biólogo informou que com este trabalho será possível marcar os animais e com isto as pessoas que os encontrarem poderão entrar em contato com
a Naturatins.
“É a primeira vez que realizamos este trabalho. Inicialmente iremos medir e etiquetar de 100 a 150 animais. Iremos disponibilizar o telefone 0800 63115 para que as pessoas que encontrarem algum quelônio fora do seu habitat natural entrem em contato conosco. Com isto poderemos fazer um monitoramento melhor dessas espécies”, informou.
Oliveira explicou também que desde o mês de junho o Naturatins, em parceria com a Universidade Federal do Tocantins, realiza um estudo populacional destas espécies. “Este
trabalho contínuo com a UFT nos ajuda a verificar como está o controle populacional destas espécies para que com isso possamos fiscalizar e realizar esta educação ambiental”, destacou.
O biólogo informou também que desde que foi implantado, há mais de 10 anos, o projeto já protegeu aproximadamente 1 milhão e meio de espécies. “O Projeto Quelônios é realizado principalmente no Parque Estadual do Cantão e desde que foi implantado vem apresentando resultados positivos como o aumento das populações de tartaruga-da-amazônia e de tracajá e a elevação do nível de consciência das comunidades tradicionais tidas como predadoras dos quelônios”, destacou.
Projeto
O início do projeto ocorreu em 1995, quando uma equipe de fiscais ambientais percorria todos os dias aproximadamente 20 quilômetros do Rio Formoso no intuito de proteger 15 praias
com potencial para desova dos quelônios.
A ação pretendia restabelecer o estoque de quelônios no Tocantins. Atualmente, os técnicos da Coordenadoria de Áreas Protegidas do Naturatins realizam o monitoramento, manejo e proteção dos animais em 28 praias e ilhas dos rios Araguaia, Tocantins e no lago da UHE Luís Eduardo Magalhães.
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