Personalidades importantes foram protagonistas do Encontro Nacional da Indústria, realizado nos dias 11 e 12 de novembro no Centro Internacional de Convenções, em Brasília (DF). O evento, que teve a participação de conselheiros e diretores do Sistema Fieto (formado pela Fieto, Sesi, Senai e IEL), além do presidente Roberto Pires, teve como tema principal a crise econômica e política do País.
Na programação, palestras e mesas redondas que contaram com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, senadores e deputados federais que fizeram uma análise da atual situação do País e debateram possíveis soluções.
A palestra magna do evento foi proferida pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, que rechaçou o clima de pessimismo, ressaltando as conquistas alcançadas pelo Brasil nos últimos 25 anos.
“O ENAI é o mais importante evento do segmento industrial no País. Neste ano, na situação delicada em que nos encontramos, o evento foi ainda mais relevante, principalmente pela qualidade dos painéis e pelo peso dos participantes”, afirmou o presidente Roberto Pires, destacando ainda que esse Encontro é um excelente termômetro acerca da economia nacional. “Por meio dele é possível obter, em pouco tempo, uma análise profunda e diversificada dos aspectos que influenciarão a economia industrial” concluiu.
No evento, os empresários consolidaram a Carta da Indústria para o Brasil romper obstáculos e crescer de forma sustentável. O documento identifica os principais problemas e contém propostas para a superação da crise.
Na visão dos empresários, os compromissos fundamentais são: Ajuste macroeconômico; o fim de iniciativas fiscais desequilibradoras; Mais qualidade no ajuste fiscal; Redução da carga tributária - O aumento de recursos precisa vir da racionalização das despesas e do crescimento da economia; Simplificação radical do ambiente de negócios e melhoria da qualidade regulatória; Foco nas exportações; Infraestrutura; Produtividade e inovação.
A carta destaca que é importante que o ajuste macroeconômico não desative instrumentos e ativos que não podem sofrer interrupções, a exemplo das atividades de Pesquisa & Desenvolvimento.
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