De acordo com a FIETO, acesso ao crédito na indústria permanece complicado

Cerca de 52% das indústrias não conseguiram contratar ou renovar crédito, de acordo com a Sondagem Especial – Financiamento para Capital de Giro, com estudo realizado pela FIETO

FIETO fala sobre crédito para as indústrias
Descrição: FIETO fala sobre crédito para as indústrias Crédito: ascom
A facilidade de acesso ao crédito e o baixo custo de capital são essenciais para diminuir os custos operacionais das empresas e para a melhoria da competitividade do setor industrial. No entanto, 52% das indústrias não conseguiram contratar ou renovar crédito, de acordo com a Sondagem Especial – Financiamento para Capital de Giro, estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 
 
 
 
O levantamento foi feito no 1º semestre com 73 indústrias do estado (56 pequenas e 17 médias ou grandes) e mostrou que entre as indústrias que conseguiram crédito, 55% não conseguiu o valor total solicitado. As condições de financiamento para capital de giro permanecem iguais para 50% dos consultados. Já para outros 40% essas condições são consideradas piores, cenário preocupante uma vez que o capital de giro é imprescindível à continuidade das operações da empresa.
 
 
 
Entre as principais dificuldades na busca por crédito foram citadas a taxa de juros elevada (70%), restrições nos sistemas privados de proteção ao crédito (SERASA, SPC, etc), exigências de garantias reais e o processo de aplicação burocrático/lento. Para lidar com o problema, os empresários mencionaram como alternativas principais: a simplificação das exigências (33%), destinação de parte de compulsório dos bancos para financiar capital de giro (27%) e ampliação do prazo de pagamento de tributos (23%).
 
 
 
 
 
O atraso de pagamento de salários (40%) e o atraso de pagamento de fornecedores (40%) foram apontados como os principais impactos nas empresas que solicitaram crédito e receberam apenas parte do valor requerido. Em seguida, a negociação de novos prazos de pagamento com fornecedores foi assinalada por 20% dos empresários. 

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