Em workshop, Roberto Pires destaca força do agronegócio no Tocantins

Abertura do Workshop Visão Estratégica do Agronegócio no Tocantins é realizado no auditório do Palácio Araguaia, em Palmas

Roberto Pires participa de workshop
Descrição: Roberto Pires participa de workshop Crédito: Ademir dos Anjos

“O Tocantins é a bola da vez do agronegócio brasileiro”. Foi com essa afirmação que o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, iniciou sua palestra na manhã desta quarta-feira,21, na abertura do Workshop Visão Estratégica do Agronegócio no Tocantins. O evento é uma promoção do governo estadual e está acontecendo no auditório do Palácio Araguaia em Palmas.

 

Rodrigues, que falou sobre a política do agronegócio brasileiro, destacou o potencial do país nesse segmento, mas fez questão de lembrar que a agricultura necessita de ações governamentais que possam mitigar possíveis prejuízos. “O mundo precisa de alimento, e o Brasil é um país capacitado para atender a demanda global, portanto precisa ser cada vez mais eficiente”, pontuou. Sobre o futuro do agronegócio, o ex-ministro recorreu à natureza para explicar o que pensa. “É necessário olhar os sinais do tempo, compreendê-los e tomar cuidado para não ser levado pela onda indesejada”.

 

Já o governador Marcelo Miranda enfatizou que o Tocantins é uma das principais saídas para solucionar a necessidade alimentar do mundo, e que um estado com essa capacidade não pode ficar refém de crises passageiras. Mas admitiu que existem problemas. “Temos consciência que todo esse potencial sofre com determinados gargalos, como deficiência no armazenamento e falta de boas estradas em municípios produtores”, disse ele.

 

Para o presidente da Federação da Indústria do Tocantins (Fieto), empresário Roberto Pires, o ex-ministro Roberto Rodrigues acertou ao afirma que o Tocantins é a bola da vez do agronegócio brasileiro, até porque está se desenhando no estado um eixo logístico importante. “O segmento é fundamental não só para o Tocantins, mas para o Brasil. É o que ainda tem segurando a nossa economia. Mas o Tocantins não pode se especializar apenas como exportador de commodities, é necessário estar preparado para transformar os insumos do agronegócio, que seria a redenção da indústria tocantinense”, afirmou.

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