Uma indústria de engarrafamento de água mineral vai se instalar, em breve, no município de Guaraí e deve gerar 40 empregos diretos para a região. Inicialmente sua produção de até 1.200 galões de água por hora vai abastecer o Tocantins e região Sul do Pará.
Com uma produção inicial de 40 mil galões, de 10 e 20 litros, e de 30 mil pacotes com 12 garrafinhas de 500 ml por mês, a empresa vai entrar em funcionamento, já que a Concessão de Lavra foi liberada, após a intermediação do Governo do Estado junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
“Finalmente conseguimos dar andamento ao processo, que estava parado aguardando uma assinatura”, contou um dos proprietários e diretor da empresa Rogério Markus, que espera agora a aprovação do rótulo pelo DNPM para iniciar a produção. “Seguimos todas as especificações do DNPM. Já foram feitas as análises físico-químicas e bacteriológicas da água que demonstraram estar em perfeitas condições para consumo”, explicou Markus.
A nova indústria contou com um investimento que superou os R$ 3 milhões em equipamentos e o maquinário instalado permite que a água extraída de dois poços artesianos, com 120 metros de profundidade, passe pela filtragem de partículas, na qual é eliminada qualquer impureza, para então ser engarrafada.
O Tocantins possui quatro indústrias de água mineral. A Água Mineral Jalapão será a quinta, mas a primeira instalada na região Centro-Norte do Estado. No país, o consumo de água engarrafada vem crescendo a uma taxa de 10% ao ano, de acordo com dados do DNPM. Segundo a Beverage Marketing Corporation (BMC), empresa no ramo de consultoria, o Brasil é o 5º maior mercado consumidor de água engarrafada no mundo.
Competitividade
Apesar do cenário positivo para a indústria de água mineral, Rogério Markus conta que com o apoio do governo, por meio do Programa Proindústria, as empresas conseguem competir nesse mercado, se manter e também gerar emprego. “O Governo do Estado nesse início de administração tem sido muito positivo e está voltado para gerar emprego e renda. Sem o apoio do governo é muito mais difícil para as empresas se instalarem aqui”, finalizou o empresário.
(Atualizada às 15h13)
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