Federação das Indústrias do Tocantins adere ao Movimento Compre do Pequeno

Para o empresário Carlos Augusto Suzana, vice-presidente da Fieto, "muita gente ainda não percebe a importância do pequeno negócio e sua abrangência".

Fieto adere ao Movimento Compre do Pequeno
Descrição: Fieto adere ao Movimento Compre do Pequeno Crédito: Ademir dos Anjos

À exemplo de ideias geniais que de uma hora para outra surgem com determinado apelo social e logo ganham a simpatia e o apoio da população e da mídia, como Novembro Azul e tantas outras, o Movimento Compre do Pequeno Negócio também tem a pretensão de tornar o dia 5 de outubro um marco na história das micro e pequenas empresas brasileiras. A ideia é fazer com que a data seja lembrada como o dia de estímulo ao consumo de produtos oriundos dos pequenos negócios, produzidos nas pequenas indústrias, grande parte delas familiar.

 

No Tocantins, o Movimento foi lançado em Palmas na manhã desta terça-feira 15 e contou com a presença do governador Marcelo Miranda, de representantes de entidades classistas e empresários de vários segmentos. A iniciativa tem seu foco centrado no fomento da economia local e na geração de emprego e renda.

 

Depois de apresentar dados mostrando que os pequenos negócios representam 99,2% do total de empresas no Tocantins e corresponde a 37% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado, Omar Antonio Hennemann, superintendente do Sebrae Tocantins, instituição que lidera o Movimento, disse que a iniciativa tem por objetivo mostrar a relevância de comprar dos pequenos. “É um ato transformador que beneficia a todos”.

 

Para o empresário Carlos Augusto Suzana, vice-presidente da Federação das Indústrias (FIETO), uma das instituições que apoiam o Movimento Compre do Pequeno, muita gente ainda não percebe a importância do pequeno negócio e sua abrangência. “São mais de 10 milhões de médias e pequenas empresas no Brasil e cerca de 52% dos empregos formais. Por isso, é preciso valorizá-las comprando sua produção sem necessidade de deslocamentos e com preços competitivos. Cito como exemplo o nosso arroz, hoje o melhor do Brasil, não perde para nenhum estado em qualidade e preço. Portanto, é uma ilusão acreditar que comprar fora do Tocantins é vantajoso”, assegura Suzana.

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