Índios tocantinenses são preparados pelo Sebrae para Feira Mundial

Oficinas de design estão levando conhecimento e agregação de valor às peças indígenas

Com o propósito de desenvolver e adequar os produtos artesanais indígenas, o Sebrae Tocantins promove até setembro, uma série de oficinas de design com os povos que participarão dos Jogos Mundiais Indígenas. As peças serão expostas na Feira Mundial do Artesanato Indígena, que acontecerá em paralelo com os Jogos Mundiais no mês de outubro em Palmas.

 

A Feira Mundial do Artesanato Indígena será organizada pelo Sebrae Tocantins. O primeiro povo a passar pelas oficinas será o Xerente, em Tocantínia, a 87 quilômetros de Palmas. De acordo com a analista técnica do Sebrae e gestora das capacitações, Ana Paula Cunha, a ideia central da orientação do Sebrae é colocar em evidência as experiências tradicionais, fazendo uma conexão entre elas e o foco no mercado. A oficina com o povo Xerente vai até esta sexta-feira, dia 24.

 

“Dessa forma o Sebrae estimula o desenvolvimento de produtos inovadores e competitivos indígenas, valorizando e respeitando principalmente suas culturas, porém fazendo com que essas comunidades incorporem práticas sustentáveis na produção de suas peças artesanais”, detalhou a analista.

 

As oficinas, que serão ministradas por uma das designers mais premiadas do Brasil, Heloísa Crocco, acontecerão também em Itacajá, para o povo Krahô, de 28 de agosto a 1º de setembro; e em Formoso do Araguaia, para os Javaés, de 25 a 28 de setembro.

 

Feira

A Feira Mundial de Artesanato Indígena terá 2.500 metros quadrados de área, contendo 48 estandes de venda de artesanato para atender etnias brasileiras e de outros países que participarão dos Jogos. Além dos estandes, a Feira terá também espaços de conhecimento e interação com a cultura indígena, além de ambientes com comidas típicas e a para a diversão de crianças.

 

“Acima de tudo, o Sebrae quer fazer com que a Feira Mundial de Artesanato Indígena seja um espaço para promover os pequenos negócios, dando a oportunidade das quase 50 tribos indígenas venderem seus produtos, gerarem renda e movimentarem a economia”, explicou o superintendente do Sebrae, Omar Antônio Hennemann.

 

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