Senar reúne Sindicatos Rurais para apresentar Concurso de Proteção de Nascentes

Nesta quarta-feira, 14, o encontro aconteceu na região Sudeste do Tocantins. A premiação do concurso em nível nacional é de dois veículos pick-ups, uma para o Senar Regional, e outra para o Sindicato

Paulo Carneiro visitou a região Sudeste
Descrição: Paulo Carneiro visitou a região Sudeste Crédito: Ascom Faet/Senar

Com o tema “Proteja uma nascente em um dia”, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (Senar/TO) está realizando uma série de reuniões nos municípios tocantinenses para apresentar o 1º Concurso de Proteção de Nascentes, criado pelo Senar Brasil em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e que tem como meta proteger mil nascentes este ano em todo o pais nas áreas rurais. No Tocantins, a meta proposta pelo Senar Regional é de proteção a 200 nascentes. A premiação do concurso em nível nacional é de dois veículos pick-ups, uma para o Senar Regional, e outra para o Sindicato Rural. Já os participantes do Tocantins concorrerão, além da premiação nacional, a cursos e programas realizados pela Instituição no Estado.

 

Nesta quarta-feira, 14, o encontro aconteceu na região Sudeste do Tocantins, com a presença do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet) e do Senar/TO, Paulo Carneiro; dos presidentes de Sindicatos Rurais de Dianópolis, Alex Botelho; de Ponte Alta do Bom Jesus, Arnóbio Queiroz e de Paranã, Adenir Barbosa; do prefeito de Ponte Alta do Bom Jesus, José Luciano, produtores rurais e técnicos do Senar Tocantins.

 

De acordo com Paulo Carneiro, a ideia é mostrar à sociedade brasileira que a conservação das centenas de milhares de nascentes em todo o Brasil é possível, basta apenas seguir cinco passos. “O primeiro passo é identificar o tipo de nascente, entre três existentes: nascentes de fundo de vale, nascentes de encosta e nascentes de contato. O passo seguinte é cercar a nascente para protegê-la. Depois, é necessário limpar a área para não obstruir o curso natural da água. A conservação do solo é outra etapa fundamental deste processo para evitar a erosão, promovendo a infiltração da água e evitando o soterramento da nascente. Por último, o replantio de espécies nativas, pois a proteção do solo com vegetação própria de determinada região é uma das formas mais eficientes de proteção da nascente”, destaca Paulo Carneiro.

 

A apresentação do programa já aconteceu com representantes dos municípios de Gurupi, Aliança, Alvorada, Peixe, Formoso do Araguaia, Dueré, Araguaçu, Fátima, Palmas, Porto Nacional, Paraiso, Pium, Pedro Afonso, Miracema, Barrolândia, Cristalândia, Lagoa da Confusão, Marianópolis, Divinópolis, Dois Irmãos, Dianópolis, Arraias, Ponte Alta do Bom Jesus, Taguatinga, Paranã, Natividade, Almas, Jaú e Palmeirópolis. A próxima reunião será em Araguaína, no dia 21 de setembro, no auditório do Sebrae, às 16h, com a participação de representantes dos municípios de Colinas, Xambioá, Arapoema, Colméia e Guaraí.

 

Projeto ABC Cerrado

No encontro também foi apresentado o programa ABC Cerrado, que é uma ação conjunta do Senar, do Ministério da Agricultura e da Embrapa. O Projeto ABC Cerrado difunde e incentiva a adoção de práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa e sensibiliza o produtor para que ele invista na sua propriedade de forma a ter retorno econômico mantendo o meio ambiente preservado. O Senar é responsável pela formação profissional dos produtores nas tecnologias e pela assistência técnica e gerencial de propriedades rurais, com recursos do Programa de Investimentos em Florestas (FIP, sigla em inglês) – administrados pelo Banco Mundial, que doou US$ 10,6 milhões para a execução do projeto.


O ABC Cerrado vai atender oito Estados do Bioma Cerrado (Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Bahia, Piauí, Minas Gerais e o Distrito Federal), num período de três anos, com a promoção de quatro processos tecnológicos: recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, sistema plantio direto e florestas plantadas. Ao todo, 12 mil produtores rurais vão receber capacitação e, desse total, 1.600 propriedades - nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso do Sul - receberão, também, assistência técnica.

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