Em entrevista especial para o T1 Notícias na manhã desta quinta-feira, 4, o vereador Lucio Campelo (PR) declarou irá votar a favor dos Projetos de Lei (PL) do Executivo que cria Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas (IPUP), o Conselho Municipal de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte (CMAMT) e o Fundo Municipal do Desenvolvimento Urbano.
“Mesmo na condição de oposição, sou favorável por que precisamos defender os interesses do nosso povo. Mas vai ter fiscalização”, disse o vereador ao afirmar que atual gestão precisa saber conduzir os PL’s para que o benefício seja realmente visto pela população. “Quando se cria um fundo de desenvolvimento urbano os recursos tem que ser específicos. E esse fundo vai dar à gestão recursos para serem aplicadas na cidade. É um avanço para Palmas”, afirmou Lucio Campelo.
Para o parlamentar, a criação do Instituto é a garantia do direito do cidadão de ir e vir com qualidade numa cidade com planejamento. “É de suma importância a criação do IPUP para que a cidade cresça de forma ordenada. O cidadão vai saber daqui pra frente que a cidade é de fato planejada”, e lembrou que “em função de não ter tido um planejamento urbanístico hoje é um grande problema fazer a avenida Teothônio Segurado se encontrar com a TO 050”, afirmou Lucio Campelo.
Sobre o PL que cria o Conselho de Trânsito, “o prefeito dá condições para que outras entidades públicas participarem desse conselho e quanto mais pluralidade no debate, maior é a condição de se chegar num resultado que atente ao interesse do cidadão, com preço mais acessível na tarifa”, declarou o parlamentar.
A divergência com o prefeito Carlos Amastha (PP), segundo o próprio vereador, é quanto a gratuidade que, para Lucio Campelo, deve ser subsidiada pelo município e não pago pela empresa, pois “hoje quem acaba pagando pela gratuidade é o próprio usuário”.
“A obrigação é do poder público e é o município é quem tem que pagar por essa gratuidade”, afirmou Lucio Campelo.
Servidores Municipais
O vereador disse na entrevista que sua preocupação é com o parecer da Procuradoria do Município que, em consonância a Lei Municipal 871/2000, entendeu que 1.436 servidores temporários do munícipio devem ser demitidos por superarem o tempo admitido pela lei que é de um ano, mais um.
“O déficit hoje é de 96 servidores só na educação. Eu vejo a leitura dessa lei como um equívoco, pois ela existe, mas nunca foi aplicada. Os servidores contratados nessa nova gestão no meu entendimento não podem ser demitidos”, finalizou.
Extraordinária
Na manhã desta quarta-feira, 3, os vereadores se reuniram e definiram quais matérias serão votadas em sessão extraordinária, marcada para o próximo dia 15, que colocará em pauta as matérias do legislativo. Entre os PL's já citados, também devem entrar na pauta as matérias que tratam do aumento para os servidores municipais e o parcelamento de dívidas com o município.
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