Advogados procuram Câmara contra MP de Amastha que subordina Procuradoria Geral

Extinção do Conselho dos Procuradores e subordinação do Procurador Geral do Município à pasta criada para abrigar Carlos Roberto Torres Gomes pode ser objeto de ação

 

Uma reunião ocorrida na manhã de ontem, terça-feira, 22, na Câmara Municipal de Palmas  antecipou aos vereadores a insatisfação da OAB com a Medida Provisória editada pelo prefeito Carlos Amastha que extingue o Conselho de Procuradores do Município, e subordina a Procuradoria à Secretaria de Assuntos Jurídicos, do qual é titular Carlos Roberto Torres Gomes.

Os advogados Gustavo Botós e Rodrigo Fogaça  assessores jurídicos respectivamente dos vereadores Waldson da Agesp e Iratã Abreu, receberam o vice-presidente da Ordem, Rubens Dario, que foram levar aos vereadores o descontentamento da instituição com a medida.

 

“O representante da Ordem ficou de encaminhar à Casa, formalmente um documento em que a OAB se manifestará formalmente, colocando todas as divergências jurídicas da instituição quanto ao que foi editado na Medida Provisória para que aos vereadores possam tomar conhecimento e se posicionar”, disse ao portal T1 Notícias o vereador Lúcio Campelo(PR).

 

As principais divergências são com relação à extinção do conselho e à subordinação do procurador Geral do Município a um secretario. “Conforme eles nos colocaram, e diante do que diz a própria Lei Orgânica do Município, esta não é uma medida legal”, explica Campelo.

 

Os vereadores José do Lago Folha Filho, Júnior Geo, Waldson da Agesp e Campelo receberam a comissão. Nos próximos dias o documento deverá ser encaminhado. A entidade estuda uma ação contra o município caso a MP seja mantida.

 

Confira a íntegra da Medida Provisória 03 de 7 de janeiro de 2013 publicada neste link do Diário Oficial do Município. (Atualizada às 12h21)

 

Comentários (0)