AL exonera Flávio Negreiros; sindicância interna não apontou seu envolvimento

AL instaurou sindicância em 2017, mas servidor não havia sido apontado como suspeito de envolvimento no esquema; com Operação Espectro, AL decidiu exonerá-lo da Casa.

AL exonera indiciado pela Polícia Civil na Espectro
Descrição: AL exonera indiciado pela Polícia Civil na Espectro Crédito: Divulgação

A Assembleia Legislativa do Tocantins (AL-TO), após a Operação Espectro, informou à imprensa que exonerou Flávio Negreiros, ainda servidor da Casa no cargo de coordenador de almoxarifado.

 

Segundo o Legislativo, em 2017 a atual gestão instaurou uma Comissão de Sindicância para apurar possíveis desvios de conduta dos servidores Antônio Ianovich (ex-diretor geral), Flávio Negreiros e Danilo Parente Barros. As informações apuradas na época foram enviadas ao Ministério Público Estadual (MPE) para as devidas providências.

 

No entanto, na época, segundo a AL, não ficou comprovada a participação do servidor Flávio Negreiros nas supostas irregularidades. “Fato que só veio à tona nesta data, após a conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Civil”. Diante da situação, a AL decidiu exonerar o servidor imediatamente.

 

A AL ressalta que as situações divulgadas pela Polícia Civil nesta quinta se referem à gestão anterior da Casa e reitera que a atual gestão do Legislativo já abriu processo licitatório para a contratação e instalação de um sistema de registro biométrico de frequência eletrônica na Assembleia.

 

Confira a nota na integra

 

Ao reafirmar seu compromisso com a legalidade e a transparência de seus atos, a Assembleia Legislativa informa o seguinte:

 

A Direção Geral desta Casa de Leis determinou a instauração de uma Comissão de Sindicância em 15 de fevereiro de 2017 para apurar possíveis desvios de conduta dos servidores Antônio Ianovich (ex-diretor geral), Flávio Negreiros (coordenador de almoxarifado) e Danilo Parente Barros, supostamente envolvidos na nomeação irregular do último para o cargo de diretor de Modernização Tecnológica.

 

Após a apuração das denúncias, a Assembleia enviou o processo ao Ministério Público Estadual para as devidas providências.

 

Na época, entretanto, não ficou comprovada pela Comissão de Sindicância a participação de Flávio Negreiros nas supostas irregularidades, fato que só veio à tona nesta data, após a conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Civil.

 

Desta forma, após tomar conhecimento da suposta participação de Flávio Negreiros em atos ilícitos, a Assembleia Legislativa decidiu exonerá-lo imediatamente.

 

Vale ressaltar que a coletiva de imprensa convocada pela Polícia Civil nesta quinta-feira se refere a atos administrativos praticados pelo ex-diretor geral da Assembleia Antônio Ianovich, ocorridos no ano de 2016 e início de 2017 na gestão anterior.

 

A atual gestão do Legislativo estadual já abriu processo licitatório para a contratação e instalação de um sistema de registro biométrico de frequência eletrônica na Assembleia, com vistas a garantir o controle mais eficaz do cumprimento da jornada de trabalho de todos os servidores da Casa e tornar mais eficiente o serviço prestado à população.

 

Entenda o caso

 

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