Após ser excluída da nominata de pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores do Tocantins (PT-TO) para disputar as eleições deste ano, a deputada estadual Amália Santana (PT) recorreu nesta terça-feira, 05, à direção nacional do partido, presidido por Gleisi Hoffmann.
No documento, Amália Santana justifica que não estava certa da possível candidatura a governador de Paulo Mourão, uma vez que não havia convenção ou encontro de tática eleitoral para confirmação da candidatura. "Portanto, não há infidelidade partidária por discordância de pré-candidatura. Caso ocorra confirmação da candidatura de Paulo Mourão ao governo, a recorrente irá apoiá-lo com convicção e destemor como foram seus 40 anos filiada no PT. A recorrente inclusive postou nota pública para a militância partidária, bem como para imprensa local, se comprometendo a apoiar todas as candidaturas do PT, logo que forem confirmadas", ressalta.
A petista ainda alega que o encontro merece ser anulado, pois não foi observado o quórum mínimo de cinquenta por cento mais um dos delegados para sua instalação. "Portanto, o evento não possuía o quórum mínimo de instalação, assim, todas as decisões ali tomadas devem ser nulas de pleno direito, por desrespeitar o Estatuto e as Resoluções Partidárias", observa.
Entenda o caso
A decisão do PT, tomada no último final de semana durante reunião do Grupo de Táticas Eleitorais (GTE), foi em virtude da parlamentar ter declarado apoio à reeleição do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), embora a sigla tenha o pré-candidato a governador Paulo Mourão (PT).
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