A deputada estadual Amália Santana (PT) disse que vai entregar nas mãos do deputado Sargento Aragão (PROS) a cópia da sua assinatura no requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Igeprev. ”Vou entregar na frente de todos e vou perguntar por que é que ele está dizendo que eu não assinei”, informou.
A deputada disse que está chateada com Sargento Aragão. “Estou chateada com o deputado. Ele não tem o direito de falar em meu nome. Ele precisa é ter a grandeza de vir falar comigo”, disse. Para ela, Aragão tem agido de má fé. “Eu não sei o porquê, não sei qual é a intenção dele, mas só pode ser má fé”, disparou.
Amália Santana esclareceu que assinou o requerimento da CPI da primeira vez, no ano passado, e que da segunda vez, em março deste ano, foi a nona deputada a assinar. “Eu não estava lá, mas quando cheguei solicitei o documento e assinei. Fui a nona a assinar. Ele não tem o direito de estar falando por mim”.
A deputada informou ainda que devido às declarações do parlamentar, ela protocolou um novo documento nesta quarta-feira, 21, confirmando sua assinatura na CPI. “Me pediram um novo aval e eu protocolei o documento”. Amália Santana afirmou que não vai mudar seu posicionamento e que mantém a sua assinatura.
Aragão nega
O deputado Sargento Aragão negou que tenha dito que a parlamentar não assinou. “Eu disse que ela tinha a oportunidade de assinar”, disse.
Sargento Aragão declarou que já confirmou as assinaturas e que o nome da deputada Amália Santana consta no documento. “A CPI tem nove assinaturas. Ela assinou e graças a Deus foram lidos os nomes naquele dia, assim o Pugliese não pode mais retirar o seu nome”, afirmou.
CPI pode seguir
De acordo com o Regimento da Casa, com a permanência da assinatura da deputada Amália Santana, mesmo que o deputado José Augusto Pugliese (PMDB) retire sua assinatura, o requerimento é válido, pois se mantém oito assinaturas.
No entanto, a discussão na Assembleia Legislativa (AL) ainda gira em torno da retirada da assinatura de Pugliese. Para Aragão e Zé Roberto (PT), ele não pode mais retirar seu nome. As discussões da sessão desta quarta-feira, 21, foram acaloradas e ao presidente da Casa, Osires Damaso (DEM), foi solicitado que verifique a possibilidade da retirada do nome de Pugliese.
Outro problema é a saída do líder do Governo Carlão da Saneatins (PSDB), que era membro da CPI. O presidente também deve indicar novo membro para assumir essa vaga para que a CPI seja instalada.
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