O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), não foi para o segundo turno da eleição suplementar do Tocantins, mas recebeu uma quantidade expressiva de votos, finalizando o pleito com 123 mil votos, em terceiro lugar, com quatro mil votos atrás do segundo colocado. No Twitter, Amastha disse que “a velha política ainda domina com muita força o cenário político do nosso Estado”.
Amastha ficou em terceiro na disputa, com 21,4%, logo atrás do senador Vicentinho Alves (PR), que recebeu 127 mil votos, ficando com 22,1%, e do governador interino Mauro Carlesse (PHS), que dominou a eleição com 30,3%, com mais de 173 mil votos.
Ainda no Twitter, Amastha destacou que menos de 35% dos votos são conscientes, os que abrangeram o eleitorado dele e dos candidatos Márlon Reis (Rede) e do Mário Lúcio (Psol). “Vamos reunir o grupo e refletir”, afirmou o ex-prefeito.
Em vídeo divulgado também nas redes sociais, ao lado da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), e de sua esposa Glô Amastha, além de apoiadores, Amastha comentou que o momento é de tristeza, afirmando que não há “motivo para celebrar”, porém ressaltou que os votos nulos e abstenções mudariam o resultado da eleição e isso o deixa motivado. “Gente que possa fazer a diferença e essa abstenção faz, o que falei durante toda campanha, que sejam eles (os adversários) que continuam a se elegerem”.
Seguindo seu discurso no vídeo, Amastha afirmou que está feliz com o resultado de Palmas e Araguaína. No município do Norte do Estado, o candidato obteve 22.113 (37,46% dos votos válidos). Mauro Carlesse ficou em segundo com 18.281 (30,97%), Márlon Reis terminou em terceiro, com 8.184 votos (13,87%) e Vicentinho Alves ficou em quarto, com 6.796 (11,91%). “Foi uma coisa maravilhosa, derrotamos todos eles, quer dizer que a coisa cresceu e isso a gente precisa reconhecer”, declarou.
“A chama se mantém viva. Vamos ver como essa esperança vira votos. Obrigado a todos, tantos os voluntários, a juventude e mulherada. Seria mais lindo se o resultado fosse favorável nas urnas, mas valeu”, afirmou ainda. O candidato disse que agora é momento de reflexão e que ficará “fora do ar pelas próximas 48 horas”. “Tem um grupo que a gente precisa respeitar e entender o seus projetos”, disse.
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