O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, o candidato a deputado federal Tiago Andrino e o secretário dos Jogos Mundiais Indígenas (JMI), Hector Franco estão movendo quatro processos contra o pedagogo e servidor público Luciano Coelho por termos utilizados em um artigo publicado no Portal T1 Notícias no Em Debate no dia 19 de agosto, intitulado "Discurso do velho, travestido de novo" e também por comentários críticos que o professor postou em sua rede social Facebook contra a mudança de Amastha para o Taquari e contra a candidatura de Andrino. O assunto vem rendendo discussões intermináveis e vários compartilhamentos no Facebook.
Amastha registrou uma 'Queixa-crime' e uma ação de indenização por danos morais contra Luciano Coelho alegando que o professor publicou em sua página no Facebook manifestações que ofenderam a honra e o decoro do prefeito, ao afirmar que o gestor é "pilantra e falastrão" e, ainda, ao afirmar que Sandoval caiu "na conversa do malandro" em trecho do artigo publicado no T1, "O discurso do velho travestido de novo". Amastha acusa Luciano Coelho de injúria, conforme ação, e pede que a Justiça receba a Queixa-crime, interrogue o professor e tome as medidas cabíveis.
Na ação de indenização, Amastha alega que tem o dever de cuidar da sua imagem como prefeito, pai e avô, declarando ser inequívoco o abalo moral e psíquico que enfrenta em decorrência das alegadas injúrias. O prefeito pede o pagamento de até 100 salários mínimos, além dos honorários da causa.
Andrino tem pioneirismo questionado
Já o candidato Tiago Andrino, com quem Luciano chegou a trabalhar na prefeitura de Palmas, entrou com uma Queixa-crime contra Luciano Coelho, alegando que o professor ofendeu sua honra e decoro ao publicar em sua conta no Facebook, mensagem afirmando que o candidato é mentiroso, pilantra e o apelidou de "pakita".
Andrino também alegou que o professor o difamou ao pedir aos amigos que não votem nele. Os comentários de Luciano Coelho na sua página do Facebook questionam o que chama de "campanha milionária" do ex-secretário, e ironizam o fato de Andrino se apresentar como o agente público que liberou R$ 1 bilhão em recursos para Palmas, além de se declarar pioneiro na cidade. Este último argumento tem sido alvo de críticas de diversos internautas. Num post mais recente, e que não consta no processo, Coelho pede que Andrino apresente comprovante de endereço na capital.
O secretário recém-nomeado na pasta também recém criada dos Jogos Mundiais Indígenas (JMI), Hector Franco, denunciou o professor Luciano Coelho por publicar em seu Facebook que o ele "só que se dar bem...", levantando suspeita de que há um esquema em curso envolvendo R$90 milhões de recursos a serem utilizados nos Jogos Mundiais Indígenas. Luciano, em seu post, afirma ter ouvido conversa neste sentido num almoço que participou ao lado de Hector no restaurante Coco Bambu, em Brasília. Hector Franco afirma que o professor ofendeu sua honra e pede que a Justiça interrogue, a fim de que ele comprove o que diz ou o condene por injúria, calúnia e difamação. As ações são movidas pelo escritório de advocacia de Leandro Manzano, advogado do prefeito e de Andrino em outras causas.
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