O primeiro ato do novo prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), logo após a transmissão da faixa do ex-prefeito Raul Filho (PT), Amastha assinou a Medida Provisória nº1/13 da reforma administrativa constante de pastas e cargos. Logo em seguida o prefeito anunciou a redução de 50% dos servidores comissionados. O prefeito informou também que não vai mais construir os hospitais de urgência e emergência porque a saúde já dispõe de estrutura.
Segundo o prefeito, a prefeitura está com a capacidade de investimento comprometida e “apenas 60% desses 50% serão ocupados agora”, afirmou. Ainda de acordo com Amastha, a decisão faz parte da Medida que visa economizar e enxugar a máquina pública.
Ao ser questionado se a redução do número de servidores não prejudicaria a Educação e a Saúde, Amastha informou que durante o período de transição foi feito um levantamento da quantidade de comissionados e que remunerar bem e capacitar os funcionários.
“Apresentei algumas propostas para o Ministério da Educação e pedi para que fosse apontado o que estava certo e o que estava errado. Fui informado que temos funcionários demais para a quantidade de alunos. É preciso readequar o que já temos. Para educação e para a saúde não faltam recursos”, afirmou Amastha.
Notificação Delta
Ainda na ocasião Amastha assinou uma notificação que deve ser encaminhada à empresa Delta Construções S/A que solicita o cancelamento do contrato de limpeza urbana. Mesmo suspenso pela Justiça, o contrato ainda vigora. A notificação será enviada a Delta nesta quarta-feira, 2.
A empresa tem até 10 dias para apresentar uma justificativa e que será avaliada pela assessoria jurídica para realizar o cancelamento. Uma proposta será apresentada a atual empresa que faz a coleta de lixo na Capital, Litucera, para que haja uma prorrogação curta de até 90 dias. Ainda segundo Amastha será feito uma licitação para que seja preenchida definitivamente a vaga.
“Acho inadmissível um prefeito que pague por tonelada de lixo, parece que estou incentivando a produção de lixo.”, afirmou.
Mutirão da saúde
O prefeito considerou que a infraestrutura é onde mais precisa de recurso, mas no caso da saúde falta gestão. Conforme já antecipado pelo Portal T1 Notícias, nos primeiros 100 dias de sua gestão será realizado um mutirão na saúde que segundo Amastha, é prioridade. “Nossa saúde não precisa de recursos e nem de estrutura, mas de gestão”, afirmou.
Na ocasião Amastha disse ainda que se arrependeu de ter sugerido que serviço de urgência e emergência do Hospital Geral Público de Palmas (HGP) fosse responsabilidade do município. Segundo o prefeito vai se empenhar para ajudar a Universidade Federal do Tocantins a conseguir os recursos para o seu hospital e que serão dois atendimentos para os palmenses.
“Quando a responsabilidade for do município nós não vamos esconder atrás do Estado, ficar com esse jogo de empurra empurra. Vejo que muitos acidentes ocorridos em Palmas é falta de um transporte público de qualidade. Essa situação coloca a vida das pessoas em risco”, afirmou.
Posse secretariado
Ainda na noite desta terça-feira, 1º, Amastha empossou os secretários já anunciados. O procurador municipal, José Roberto Gomes não tomou posse porque precisa de uma autorização do Tribunal de Contas do Estado para ser nomeado.
O prefeito informou também que solicitou dois nomes ao Major Negreiros para subprefeitura. Para a Secretaria de Segurança Pública espera a decisão do Sargento Aragão se tomará ou não posse como vice-prefeito. Para a Pasta de Agricultura, Amastha informou que vai ouvir os sindicatos rurais e analisar as possíveis indicações da categoria para a escolha do secretário. A Fundação de Ciência e Tecnologia, segundo o prefeito a prioridade é que seja comandada por um técnico da área.
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