O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB) participou da primeira sessão ordinária do ano na Câmara de Vereadores na manhã desta quinta-feira, 11, e durante seu pronunciamento o gestor apontou os avanços realizados em 2015 e destacou que 2016 inspira muitos cuidados, tanto por já iniciar com crise financeira e política, em âmbito nacional, quanto por ser um ano eleitoral.
“Precisamos tomar cuidado com esse ano que se inicia, de Brasília vem a crise financeira e política, e ainda tem o ano eleitoral que faz com que os trabalhos do Legislativo sejam muito menos que nos outros anos. Nós já sabemos que assim que chegar o recesso do meio do ano, a Casa não volta mais, já entra em plena corrida eleitoral”, destacou Carlos Amastha.
Durante seu pronunciamento na tribuna da Casa de Leis municipal, Amastha destacou o turismo como mote para o desenvolvimento de Palmas e disse que “graças aos milhares de turistas que tivemos aqui com os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, com o Natal e agora com o Palmas Capital da Fé, nosso comércio melhorou e entrou dinheiro vindo de fora para circular a economia da Capital”.
Após o prefeito Carlos Amastha deixar a tribuna o embate se tornou acalorado entre a base da gestão e os vereadores que fazem oposição. Um dos motivos apontados pelos vereadores Lúcio Campelo (PR) e Júnior Geo (PROS) foi o fato do prefeito não ter permanecido na Casa após seu pronunciamento.
Negreiros rebate Campelo
Lúcio Campelo questionou a compra de uma área pelo prefeito, que segundo ele “foi por preço de banana” e falou ainda sobre a programação do Carnaval da Fé, que foi direcionado para um público específico. Lúcio Campelo questionou a compra de uma área pelo prefeito, que segundo ele “foi por preço de banana” e falou ainda sobre a programação do Carnaval da Fé, que foi direcionado para público específico. Já o Major Negreiros (PP) saiu em defesa de Amastha e sua gestão e ainda rebateu o pronunciamento de Lúcio Campelo.
Negreiros comentou que, se a gestão continuar desenvolvendo o atual trabalho, o prefeito tem tudo para buscar a reeleição em outubro e com grande margem de votos de vantagem. “Vocês podem ter certeza, vai ser lapada de novo. O que está se fazendo por essa cidade nunca foi feito antes”.
Gastos
A gestão das contas públicas também foi questionada pelo vereador Júnior Geo. Para ele, os cortes necessários não têm sido feitos pela atual gestão, ao contrário do que o prefeito tem afirmado. “Cortar na carne é cortar passagens aéreas, conforto proporcionado pelos cofres públicos, preservando o máximo a sociedade palmense”, pontuou ao destacar que contratar um buffet no valor de R$ 62 mil “em pleno cenário de recessão econômica é contraditório para quem afirma exercer uma gestão responsável”.
Ainda em seu pronunciamento, Geo rebateu a alegação do prefeito que há compromisso com a educação e disse que o Plano Municipal de Educação (PME), aprovado no fim do ano passado, retira a obrigatoriedade de acompanhamento especializado para crianças com necessidades especiais, conforme se encontra no Plano Nacional de Educação. “Onde está o compromisso? Retirando o direito de acompanhamento especializado para crianças com necessidades especiais?”, questionou.
Estacionamento rotativo
Já o vereador Milton Néris disse que aproveitou o momento do recesso parlamentar para se ater a alguns pontos que precisam ser melhorados na Capital e destacou que o estacionamento rotativo de Palmas precisa passar por mudanças urgentes.
“Estou apresentando um projeto de Lei para que sejam modificados três pontos no sistema de estacionamento de Palmas, porque é um sistema muito bom, mas que precisa de aprimoramentos, dentre eles, peço aos nobres pares que nos ajude na aprovação deste projeto de Lei, que tem entre os pontos a criação de uma tolerância de pelo menos 30 minutos para que o cidadão que tem pressa e não vai demorar com seu veículo no estacionamento, possa usar a vaga sem que tenha que perder tempo ou pagar multas”, destacou o vereador.
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