Após a Polícia Federal cumprir busca e apreensão em sua residência na manhã desta sexta-feira, 27, o ex-prefeito e pré-candidato ao Paço Municipal, Carlos Amastha, questionou em sua rede social o motivo de ser um dos alvos, em pleno ano eleitoral, da operação que investiga a interferência por parte de empresários, agentes públicos e políticos no Instituto de Previdência Social do Município de Palmas. "Política é bruta, né gente?" indagou Amastha.
O pré-candidato esclareceu que não possui nenhum envolvimento com os atos ocorridos no PreviPalmas e que, inclusive, foi o próprio quem cobrou na abertura da CPI, em 2018, realizada na Câmara de Vereadores, a auditoria no Instituto e a análise do Tribunal de Contas do Estado sobre a situação. "Todas elas comprovaram que não tive nenhum, absolutamente nenhum, envolvimento com o caso", frisou.
Amastha comentou também sobre o vazamento de imagens feitas dentro de sua casa, as quais mostram uma sacola de dinheiro e até notas de dólares. "Gente, pior do que isso, quando a Polícia Federal estava aqui, passou imagem de dinheiro que pegaram na minha casa, gente. Faz seis anos que eu não ocupo cargo público. Vocês acham que o dinheiro na minha casa é dinheiro de que? De falcatrua? Do golpe de sete anos atrás? Olha que loucura, né gente? Que falta de respeito. E, em cima disso, fazem um grande show. Não vão encontrar, vai terminar do mesmo jeito que terminaram todas as investigações. Arquivamento por absoluta falta de prova", disse.
O ex-prefeito de Palmas citou ainda que o acontecimento é uma arbitrariedade absurda que fizeram com ele, pois está fora da vida pública há seis anos. "Todos os meus recursos vêm exclusivamente da iniciativa privada", afirmou.
Em sua mensagem nas redes sociais, Carlos Amastha reforçou que isso não muda sua vontade soberana de fazer Palmas a melhor cidade do mundo para se viver.
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