O vereador licenciado Valdemar Jr, secretario municipal do Meio Ambiente e Urbanismo da Capital, disse ao Portal T1 Notícias na manhã desta quarta-feira, 6, que o prefeito Carlos Amastha chamou para si a responsabilidade de negociar a situação irregular dos lotes do Jardim Taquari, que por ordem judicial voltaram aos proprietários originais.
“Na reunião de ontem o prefeito tentou negociar com o dono daquela faixa de terra às margens da Theotônio Segurado, o Ricardo Ricanato, mas ele insiste em prosseguir com a negociação com o Estado”, explicou o secretário.
Carlos Amastha entende, segundo explicou Valdemar Jr. que não há necessidade de que o Estado esteja presente à negociação já que a validade das matrículas antigas foi recomposta por decisão judicial.
“O prefeito está pensando lá na frente. Ele quer resolver rapidamente o problema. No caso do Ricanato a proposta da prefeitura não inclui nenhuma indenização. Ele fica com os lotes que estão desocupados, e repassaria a escritura aos moradores que já estão no local”, conta Valdemar Jr.
Com a nulidade da desapropriação feita no local, será preciso regulamentar qualquer novo loteamento na área. Neste processo, a prefeitura regularizaria a área, nos termos do acordo proposto pelo prefeito ao proprietário.
“Não há necessidade de troca de lotes no Taquari por outros dentro do Plano Diretor”, entende Valdemar Jr, que disse desconhecer os termos do acordo que estaria em andamento entre Ricanato e o governo do Estado.
A informação é de que a Ricanato Imobiliária estaria pleiteando indenização de R$ 7 milhões de reais pela área ao Estado. “O prefeito entende que houve valorização da área. Quando ela foi ocupada, valia bem menos. Atualmente só em estar com lotes naquele local, regularizados, eles valerão bem mais”, finalizou.
O prefeito afirmou ao proprietário que aguardará mais 30 dias para que ele tente finalizar seu entendimento com o governo do Estado, mas prefere que o entendimento seja feito com a prefeitura de Palmas.
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