Durante a apresentação da nova frota do transporte coletivo de Palmas, realizada nesta terça-feira, 06, pelo prefeito Eduardo Siqueira Campos, o vereador Carlos Amastha reafirmou seu posicionamento crítico ao modelo de municipalização do serviço realizado pela ex-prefeita Cinthia Ribeiro, em 2022. Amastha lembrou que foi o primeiro a alertar que o município, à época, não possuía estrutura nem expertise para operar diretamente o sistema de transporte público.
“A prefeitura não deveria operar o transporte, mas comandá-lo. Cabe ao município exigir qualidade da concessionária, e não tentar gerenciar oficinas, peças e toda a complexidade da operação, algo que só quem é do ramo domina”, declarou.
Ele destacou as consequências dessa tentativa de gestão direta e a qualificou como o maior crime cometido contra a economia da cidade e o povo de Palmas. “Ônibus em chamas, veículos depenados para manter outros funcionando, superlotação e prejuízo à população, além do prejuízo financeiro imensurável ao município que é alvo de denúncia realizada por mim junto aos órgãos de controle, como Tribunal de Contas e Ministério Público do Estado”, relembrou.
Regulação do serviço
Segundo o vereador, a responsabilidade da prefeitura deve estar na regulação do serviço — definindo linhas, número de veículos, estrutura de pontos e estações, além do preço das passagens — enquanto a operação deve ser executada por empresas com experiência comprovada. “É um serviço essencial que movimenta não só pessoas, mas toda a economia da cidade”, ressaltou.
Na oportunidade, Amastha elogiou o prefeito Eduardo Siqueira Campos por reassumir o controle da regulação do transporte e demonstrar compromisso com melhorias reais na mobilidade urbana. “Essa renovação traz mais conforto, segurança e qualidade para o dia a dia do cidadão palmense”, concluiu.
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