Amastha diz que exonerações sem critério são para fazer política

Ex-prefeito faz alerta que"seriam necessárias duas fábricas de automóveis de porte médio para isso. É impensável", diz.

O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, candidato a governador pela coligação “A Verdadeira Mudança”, pelo PSB, lamentou, nesta quarta-feira, 25 de abril, as exonerações feitas pelo governador interino Mauro Carlesse, seu adversário nas eleições suplementares. Amastha alega que a postura do governador de fazer demissões de servidores públicos em massa sem qualquer critério é para fim eleitoreiro. “Estão demitindo sem critério algum para depois recontratar por critérios políticos”, destacou Amastha. Para o ex-prefeito de Palmas, o enxugamento da máquina é uma necessidade imperiosa, mas ela deve ser feita com planejamento e estudo técnico.

 

O candidato classificou como absurdas as considerações do governador interino Mauro Carlesse e de seu candidato a vice, Wanderlei Barbosa, de chamar as pessoas demitidas de cabos eleitorais. “Como que ele vai dizer que enfermeiros, assistentes, servidores técnicos que trabalham arduamente atendendo a nossa população. Isso é um absurdo”, ressaltou Amastha, ao destacar que o mesmo cofre que paga os servidores públicos estaduais, serve para pagar os comissionados da Assembleia Legislativa, que tem mais de 1,7 mil comissionados. “Só no Gabinete da Presidência da Assembleia, comandado pelo próprio Carlesse, tem mais de 70 comissionados. A economia deve se iniciar em casa com exemplos, não com medidas abruptas e sem planejamento”, ressaltou.

 

Empresário e empreendedor em Palmas, Amastha lembrou que a iniciativa privada do estado não tem qualquer condição de absorver as mais de 3 mil pessoas exoneradas de um dia para outro. “Seriam necessárias duas fábricas de automóveis de porte médio para isso. É impensável. O governo deveria exonerar quem realmente não está trabalhando primeiro para depois aplicar um projeto planejado de redução de pessoal”, finalizou.

 

 

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