O prefeito de Palmas, Carlos Amastha, disse que não compareceu na reunião do PP em Brasília na tarde desta terça-feira, 4, em virtude de ter que comparecer à primeira sessão na Câmara de Palmas. “Eu sinceramenre desconhecia que a gente tinha hoje a mensagem do Legislativo e para mim isso aqui é primordial e prioritário”, disse.
Amastha afirmou que como o tema da reunião com o PP era política e ele não é candidato, preferiu ficar. Ele não comentou sobre suposta mensagem que teria enviado do aeroporto de Brasília informando que já estava no local, mesmo não comparencendo à reunião.
“A reunião aconteceu, tomaram decisões. O prefeito respeita, não estou à frente desse processo, não sou candidato e não tenho interesse nenhum, então, o que o meu partido definir vai ser feito eu estarei pronto para respeitar essa decisão”.
Sobre a possibilidade de se envolver no processo eleitoral ou cuidar da cidade, o prefeito disse que “se envolver diretamente no processo significa paixão e eu tenho muito trabalho para fazer na cidade e, insisto, jámais vou fazer movimento em prol de algum candidato diferente que seja o que proposto do nosso partido”, afirmou.
Amastha disse que “se envolver depende da paixão que sinto como pessoa por determinado projeto”, finalizou.
Prefeito nega divergência com Siqueira
O prefeito negou que haja divergência entre ele e o governador do Tocantins como afirmado ontem pelo próprio Siqueira Campos. “A gente tá criando uma divergência que não existe. Eu gostaria muito que o governo conseguisse implantar um VLT em Palmas”, afirmou.
Para Amastha, o VLT é complementar e não a solução para o transporte público urbano de Palmas e garantiu que se o governador conseguir recurso para implantação do projeto, o municipio de Palmas será o maior facilitador. “Então não existe nenhuma divergência. O BRT resolve o problema de transporte público da nossa cidade, é o projeto ideal e não existe nada de melhor que possa ser feito para a nossa cidade”, defendeu.
O prefeito afirmou ainda que “assim que o governo trouxer o projeto pronto é claro que nós vamos debatê-lo e vamos aceitá-lo e trabalhar como parceiros para que se torne realidade”.
Sobre a Região Metropalmas de Palmas (Metropalmas) o prefeito reafirmou que não é contra qualquer ação que traga recursos para a cidade, mas condiciona a participação de Palmas a que seja feita alteração na Lei dos direitos individuais dos municípios da Região Metropolitana de Palmas.
“Participando ao não da Metropalmas, todos os projetos que sejam benéficos para os municípios e que sejam bom para Palmas nós estaremos participando”, disse.
Amastha disse que não participou das reuniões porque “participar significa debater e debater significa que vamos ser vencidos porque a maneira como foi colocado é impossível a gente levar uma ideia que lá prospere”, disse.
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