O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP) rebateu as críticas do ex-assessor de Políticas contra as drogas, Ricardo Ribeirinha, que foi exonerado do cargo na última semana conforme noticiado pelo Portal T1 Notícias. Quando perguntado sobre o motivo da exoneração, o prefeito disse que foi pelo mesmo motivo da exoneração de Andrino: política.
“O Ribeirinha é um agente muito politizado, eu o considero meu amigo, mas de um tempo para cá ele estava muito ocupado no processo dele. E a gente não quer que a sociedade entenda que a Prefeitura vai trabalhar em prol de nenhuma candidatura”, afirmou.
O prefeito destacou que todos os outros secretários com pretensão a se candidatar nessas eleições já foram e estão sendo exonerados nesse período para que não haja dúvidas de que a Prefeitura não será aparelho político para nenhuma candidatura.
De acordo com Amastha, a escolha do novo assessor vai ser discutida nos próximos dias com o novo secretário de Governo e Relações Institucionais, Adir Gentil. O próximo a ocupar o cargo deve sair de dentro da própria pasta, uma escolha técnica de alguém que já vinha desenvolvendo os projetos antidrogas, conforme informou o prefeito.
Amastha também rebateu as declarações de Ribeirinha de que a Prefeitura não investe nos programas antidrogas. Ele defendeu que a gestão acredita ser fundamental a política contra as drogas, mas declarou que talvez tenha uma visão diferente sobre o assunto. Se explicou afirmando que o ex-assessor tem uma experiência traumática de vida, enquanto ele prefere trabalhar mais na prevenção do que no tratamento.
“Eu acho que a gente tem condições de diminuir muito o índice de jovens que entram no mundo das drogas se a gente der para eles educação e oportunidade”, disse. O tratamento, segundo defendeu o prefeito, é uma questão mais profissional que tem que ser acompanhado por instituições com competência para isso.
Sobre os recursos, que segundo o ex-assessor eram insuficientes para desenvolver os programas, Amastha disse que “são muito mais do que suficientes. Os recursos para este tipo de política são milionários para quem tem disposição para ir atrás” e completou “todos os secretários tem que ter a capacidade para captar esses recursos que estão disponíveis no Governo Federal e em instituições mundiais. Não vai ser o orçamento do município que vai dar conta de resolver os problemas das políticas públicas da cidade”.
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