Amastha emite nota de repúdio contra decisão judicial concedida à pedido de Janad

Pré-candidato destacou que é inaceitável uma figura pública em campanha para um cargo de grande responsabilidade, como a Prefeitura de Palmas, demonstre intolerância ao trabalho da imprensa

Crédito: Raquel Oliveira

O pré-candidato a vereador em Palmas e presidente do PSB Tocantins, Carlos Amastha, emitiu uma nota à imprensa nesta quinta-feira, 8,  expressando repúdio à decisão judicial proferida a pedido da deputada e pré-candidata a Prefeitura da capital, Janad Valcari, que determinou a remoção do site Diário do Centro do Mundo (DCM) do ar. 

 

Amastha destacou que é inaceitável uma figura pública em campanha para um cargo de grande responsabilidade, como a Prefeitura de Palmas, demonstre intolerância ao trabalho da imprensa. Ele argumenta que o silenciamento de veículos de comunicação é um retrocesso para a democracia e para a liberdade de expressão. "Ao longo da minha vida pública e privada sempre busquei responder as críticas e até denúncias vazias que surgiram com informação, com verdade, com fatos. Jamais com o silenciamento e o assédio judicial. O recurso à Justiça, para mim, sempre foi para os casos extremos de agressão à minha pessoa, de forma caluniosa, injuriosa ou difamatória", pontuou. 

 

"Nada disso se enquadra neste caso envolvendo a candidata a prefeita de Palmas Janad Valcari. A investigação visa esclarecer a mistura do público com o privado, com emendas que favoreceram a banda da qual tem sociedade, a “Baroēs da Pisadinha” diz um trecho da nota. 

 

Amastha comenta ainda que a reportagem não se enquadra como injúria, coluna e difamação, porque os fatos abordados pelo site DCM são meramente reproduções de um inquérito do Ministério Público, composto por documentos, de fatos reais. Por fim, o pré-candidato prestou solidariedade ao portal DCM e aos jornalistas do Tocantins vítimas de práticas antidemocráticas. 

 

Leia a íntegra da nota:

 

Venho por meio desta nota repudiar a decisão judicial concedida à pedido da deputada Janad Valcari (PL), candidata a prefeita de Palmas, que mandou tirar do ar o site Diário do Centro do Mundo (DCM). É lamentável que alguém que pretende administrar a coisa pública, sobretudo uma Capital de Estado da importância de Palmas, seja intolerante ao imprescindível trabalho da imprensa livre, busque obstacular a circulação de informações e atente contra a liberdade de expressão, conquista fundamental e pedra angular da nossa democracia.

 

Ao longo da minha vida pública e privada sempre busquei responder as críticas e até denúncias vazias que surgiram com informação, com verdade, com fatos. Jamais com o silenciamento e o assédio judicial. O recurso à Justiça, para mim, sempre foi para os casos extremos de agressão à minha pessoa, de forma caluniosa, injuriosa ou difamatória.

 

Nada disso se enquadra neste caso envolvendo a candidata a prefeita de Palmas Janad Valcari.A investigação visa esclarecer a mistura do público com o privado, com emendas que favoreceram a banda da qual tem sociedade, a “Baroēs da Pisadinha”.

 

Não se enquadra como injúria, coluna e difamação porque os fatos abordados pelo site DCM são meramente reproduções de um inquérito do Ministério Público, composto por documentos, de fatos reais.Não há nada a ser questionado. 

 

Esse novo episódio de assédio judicial é lamentável por todos os aspectos. Assim, fica aqui minha solidariedade ao DCM e também os mais diversos jornalistas e veículos do Tocantins costumeiramente vítimas dessas práticas antidemocráticas.

 

Carlos Amastha

Presidente do PSB do Tocantins e candidato a vereador em Palmas






 

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