No sudeste do Tocantins nesta sexta-feira, dia 1º, o candidato Carlos Amastha (PSB), da coligação “A Verdadeira Mudança”, criticou o governador interino Mauro Carlesse (PHS), sobre a gestão estadual da saúde. Com base em recente decisão da Justiça, Amastha afirmou que Carlesse "mente" ao falar que saúde é tratada como prioridade em seu governo provisório.
Para embasar a afirmação, o ex-prefeito de Palmas usou como exemplo a decisão da juíza Silvana Maria Parfieniuk, que responde pela 3ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, nesta semana que mandou o governo do Estado devolver ao orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Tocantins cerca de R$ 100 milhões contingenciados por meio de decretos.
A decisão da Justiça citada por Amastha atende pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e da Defensoria Pública do Estado. Os órgãos denunciaram na ação civil pública movida na Vara da Fazenda de Palmas que, juntas, as gestões de Marcelo Miranda e Mauro Carlesse contingenciaram R$ 109.175.157,00 da área da saúde e redistribuíram o dinheiro para outras secretarias.
“O interino assumiu e fez críticas ao cassado, mas é igualzinho a ele nos atos. Penso que como eles conseguem dormir sabendo que isso reflete diretamente no atendimento de saúde péssimo que o Estado oferece ao tocantinense. É desumano isso”, complementou.
Despachar no HGP
Amastha reforçou que, ao ser eleito, irá despachar do Hospital Geral de Palmas (HGP) e das unidades de saúde do interior. “Me comprometo novamente: me honrando com o voto e a vitória no domingo, imediatamente começarei a despachar no HGP. Não temos tempo a perder. Vamos mudar a saúde como mudamos a saúde de Palmas. Podem confiar em mim”, finalizou.
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