O pré-candidato ao cargo de governador do Estado do Tocantins, o prefeito da capital Carlos Amastha (PSB), em reunião com líderes religiosos na manhã desta sexta-feira, dia 2, em Gurupi, fez duras críticas ao atual governador, Marcelo Miranda (PMDB). “Uma coisa é certa. O Marcelo Miranda é o governador mais democrático que eu já conheci. Detonou todos os municípios do Tocantins, não deixou nenhum de fora”, criticou.
Sua fala, segundo explicou, é um relato do que ouviu de queixas de moradores do sudeste, do Bico do Papagaio e do entorno de Araguaína, onde esteve desde o início do ano. “As reclamações são gerais. O abandono é geral. Por onde passamos ouvimos e temos a prova, in loco, que o Estado está largado", afirmou aos que participavam da reunião.
Ao avaliar a situação de Gurupi e Sul do Estado, Amastha defendeu a aplicação, de fato, de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do local na saúde, infraestrutura, economia, educação e turismo, com objetivo de aproveitar os potenciais que a região possui. “Gurupi sempre foi referência em tudo. Na força econômica, na saúde, turismo e potencial agrícola. Hoje, como todo o Estado, a região sul num todo está esquecida pela gestão. Isso é horrível”, declarou.
Demandas
Amastha defendeu ainda a necessidade de investimentos, por exemplo, mais leitos e médicos especialistas no Hospital Regional de Gurupi, como a conclusão da obra do que seria o novo hospital, em atraso. Além disso, destacou a necessidade de reforma e melhorias do distrito industrial, maior efetivo na segurança (PM e Polícia Civil), além de melhorar as condições de trabalho dos servidores e reforma ou construção de uma nova rodoviária.
Papel na política
Pré-candidato ao governo do Estado pelo PSB, Amastha falou sobre o seu papel na política. “Nosso objetivo é fazer gestão, é transformar a vida das pessoas. É assim que encaramos a política. Esse é nosso papel. Nós não optamos pelo poder estritamente pelo poder. Temos uma missão e nossa equipe cumpre essa missão em Palmas. E o Tocantins? O Estado precisa mudar. Não é possível que continue desse jeito que está”, disse.
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