Amastha lança movimento pelo afastamento de Madeira da presidência da Acipa

Vereador afirma que empresário perdeu legitimidade para representar o comércio e promete mobilizar apoio para substituição na entidade

Crédito: Divulgação

O vereador Carlos Amastha (PSB) anunciou nesta terça-feira, 30, durante dicurso na Câmara de Palmas, um movimento pelo afastamento do empresário Joseph Madeira da presidência da Associação Industrial e Comercial de Palmas (Acipa). Segundo o ex-prefeito, a permanência de Madeira à frente da entidade prejudica a representatividade do comércio local. Veja o vídeo aqui.

 

“Eu acho que é sabido por todos o tamanho das confusões que esse homem tem feito nessa cidade, aqueles contratos totalmente irregulares ilegais e criminosos com a Assembleia Legislativa do Tocantins e o pior de tudo, o pivô do escândalo das cestas básicas”, disse Amastha. 

 

“Ele e a mulher criaram toda uma série de empresas para passar, lavar todo esse dinheiro que foi roubado do povo de Palmas. Quando a gente fala em coisa pública, evidente que são os órgãos de controle que têm que tomar as medidas: Defensoria, o Ministério Público e Justiça.”

 

No entanto, vereador destacou que sua preocupação maior é com a Acipa, entidade que deveria ser a voz do comércio local. “Eu não posso ficar calado e vou fazer um movimento pedindo o afastamento dele da presidência. Vários vice-presidentes já se afastaram, mas ele continua se mantendo nessa posição. É um ridículo. Não se faz isso com o comércio da nossa cidade”, declarou.

 

Ele criticou ainda a exclusão da entidade em eventos importantes, como o lançamento da campanha de Natal. Segundo Amastha, a Acipa não foi convidada porque “não tem voz nesse momento”, o que considera injusto com a cidade, cuja economia é sustentada majoritariamente pelo comércio e pelos serviços.

 

O ex-prefeito frisou também que não deseja indicar um sucessor, mas sim que os próprios empresários escolham um novo presidente. “Faço questão de que não tenha nenhuma interferência política", falou. Ele defendeu ainda que presidentes de associações comerciais não devem participar de política partidária. Afirmou que a função é proteger o comércio, independentemente de quem esteja no comando da prefeitura ou do governo. “Passa prefeito, passa governador, mas o nosso comércio e nosso setor de serviços continuam”, disse.

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