O ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), concedeu entrevista ao T1 Notícias na tarde desta sexta-feira, 3, e negou acusações de que teria vazado, em suas redes sociais, a segunda fase da operação Jogo Limpo, da Polícia Civil, deflagrada na manhã de hoje, na Câmara de Palmas. Amastha disse que foi uma surpresa o que aconteceu, mas que o alvo era claro: “querer prejudicar a gestão municipal”. O ex-prefeito da Capital lembrou que o fato aconteceu em 2014 e não tem absolutamente nada relacionado a eleição. “Eu não tinha dúvida que iam inventar alguma coisa na véspera da eleição”, disse.
Amastha relembrou que quando foi deflagrada a Operação Nosotros, em 2016, pela Polícia Federal, “eu desconhecia totalmente, mas tinha a certeza que alguma coisa iriam inventar para tentar nos prejudicar”. Ao ser questionado sobre suposto vazamento de informações relacionadas à operação desta sexta, quando utilizou sua conta pessoal no Twitter, ainda ontem, 2, para tecer alguns comentários sobre o tema, o pré-candidato ao governo garantiu: “vazamento coisa nenhuma, é o modus operandi dessa política nos últimos 30 anos no Tocantins”, respondeu.
Ao criticar a operação realizada na véspera das convenções partidárias, que acontecem neste final de semana para anunciar os candidatos ao pleito de outubro, o ex-prefeito relembrou uma operação deflagrada na Assembleia Legislativa (AL), quando o atual governador Mauro Carlesse (PHS) era o presidente, para investigar convênios. “Foi antes que o que foi feito com os convênios da Prefeitura. Cadê o resultado da operação da AL com o Carlesse presidente?”, questionou.
Amastha disse, por fim, que “a diferença é que na minha gestão qualquer denúncia sempre foi apurada e nesse caso eu mesmo fui ao Ministério Público, fizemos a tomada de contas e isso resolveu absolutamente tudo. Estão requentando um negócio que a gestão resolveu lá atrás”, finaliza.
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