Amastha prega ajuste da máquina pública, volta dos investimentos e Estado competitivo

Confiante que esta será uma eleição de dois turnos, Amastha enfrenta o favoritismo de um governo que segundo ele "está usando de meios ilícitos para atropelar o processo

Candidato ao governo percorre todo o Estado em visitas
Descrição: Candidato ao governo percorre todo o Estado em visitas Crédito: Divulgação

O candidato a governador pelo PSB, Carlos Enrique Franco Amastha, ex-prefeito de Palmas, é um empresário bem sucedido, fazendo sua segunda incursão em busca de um mandato popular. Agora, buscando ser governador do Tocantins, ele atendeu o T1 Notícias há uma semana e falou sobre como pretende enfrentar os principais problemas de um Estado que tem uma folha acima do limite legal, está inadimplente com compromissos internos e externos e ainda não encontrou seu modelo de desenvolvimento.

 

Confiante que esta será uma eleição de dois turnos, enfrenta o favoritismo de um governo que, segundo ele, "está usando de meios ilícitos para atropelar o processo".

 

"Com paixão vai ser possível promover no Tocantins a mudança que provocamos em Palmas".

 

Confira a entrevista concedida há uma semana, no Capim Dourado Shopping, empreendimento que Amastha trouxe para Palmas ainda antes de se embrenhar pelos caminhos da política partidária.

 

T1 Notícias – Amastha, como você avalia o quadro hoje? É possível passar para o eleitor tocantinense que a responsabilidade dos próximos 4 anos é diferente desse governo tampão de seis meses?

 

Carlos Amastha – Sem dúvida, são duas coisas completamente diferentes e a gente percebeu isso já na suplementar. Não havia maneira de motivar o tocantinense a participar daquela eleição, que também é uma coisa que eu defendo, quando as pessoas falam daquela abstenção histórica de quase 60%, aquilo não corresponde à realidade. Isso não vai acontecer agora em outubro, aquilo foi extremamente atípico em função daquela eleição suplementar. As pessoas não tinham interesse, queriam que ficasse do jeito que estava até ter uma eleição para valer e eu posso inclusive te falar, se alguém tivesse feito uma pesquisa, uma enquete perguntando, te garanto que as pessoas preferiam que o Marcelo Miranda ficasse até 31 de dezembro, pode ter certeza. O Estado não aguenta mais esse troca-troca de governador, faz muito mal para o Estado, para nossa segurança jurídica, novos projetos e para os projetos em andamento, e para tocar as próprias instituições. Como que você troca quatro vezes de secretário da saúde em um ano, em um prazo de cinco meses? Entra um, sai, volta, entra outro... Então esse discurso da estabilidade, realmente as pessoas queriam que as coisas ficassem do jeito que estavam. Para a gente, eleitoralmente, nós sabíamos que era uma campanha impossível, a suplementar, por que sete candidatos, onde nós dificilmente éramos a quarta opção, ora, tínhamos um governo fazendo o que todos os tocantinenses sabem o que foi feito para atropelar o processo, que vai render uma condenação, com certeza absoluta, já podemos nos preparar para mais um governador cassado. Os crimes que foram cometidos em campanha estão aí, o Tribunal de Contas, na semana passada, o Ministério Público Eleitoral já se manifestou que existem suficientes motivos para uma sentença condenatória.  Então por um lado você tinha um governo totalmente irresponsável, do outro lado você tinha dois senadores no exercício do seu mandato com um monte de emendas que trouxeram durante oito anos para 139 municípios. Existia um reconhecimento, um compromisso com esses senadores, indiscutivelmente, e depois ficava como quarta opção, o voto de opinião, que era o voto que estaria disputando com o Márlon Reis e com os outros candidatos, e aí eu fui vencedor, mas vencedor de uma parcela mínima da população. Ganhamos nos grandes centros, na soma dos três maiores centros ficamos na frente do Carlesse e fomos literalmente espancados nos outros 129 municípios, excetuando três ou quatro, exemplo de muito heroísmo, mas no grande número nós perdemos justamente por que a gente não tinha nenhuma capilaridade nessas cidades. Hoje é completamente diferente.

 

 

T1 Notícias Isso mudou com a rede de apoios que foi construída nessa segunda eleição? O que mudou para te dar mais competitividade agora?

 

Carlos Amastha – Sem dúvida. Hoje, pela senadora Kátia Abreu e o senador Vicentinho não serem candidatos, nós temos uma eleição polarizada, onde temos o governo de um lado e a oposição de outro. Obviamente eu faço questão de encarar essa oposição ao que está aí, que não é o Carlesse, é esse mesmo sistema de governar dos últimos anos. Como bem ele diz, a estabilidade dele é fazer exatamente o que os últimos fizeram, estando a prova que não tem um projeto, não tem nenhum programa, nada para os próximos anos, tanto que se você ver, o programa de governo que colocaram agora para a eleição dos quatro anos é o mesmo da eleição suplementar, então existe apenas um projeto, não existe programa, existe apenas um projeto de poder político e o que a gente está propondo é um projeto de poder político baseado em gestão. Não se faz política sem gestão, no meu ponto de vista, e só se faz gestão pública com o apoio da população através do voto, então hoje temos uma realidade diferente, temos 100 cidades com times iguais ou melhores que o do governador, competitivos e com outra vantagem, um grande sentimento. E também os grandes grupos de oposição, que não concordam com a maneira que o Estado está sendo administrado, então além de competitivos, fica implícito o sentimento da paixão para derrotar esse projeto que está aí.

 

T1 Notícias – Uma das coisas que você acaba de citar são as recomendações do Tribunal de Contas, quanto à gestão de pessoal. O Tocantins hoje vive para pagar a folha a 10% acima do limite prudencial: em que o Amastha governador seria diferente? Em que a sua gestão conseguiria garantir que o funcionário público vai receber seus direitos e haver o enfrentamento dessa questão, mas permitindo que o Tocantins que produz fora da máquina pública também respire?

 

Carlos Amastha – Exatamente essa ideia, Roberta. É um absurdo o que aconteceu, a gente sempre se referencia com a loucura do Rio de Janeiro, que estava em 54, nós conseguimos chegar aos 60, com certeza, é um absurdo total! Agora, eu sempre tenho dito isso....

 

T1 Notícias – Isso altera o peso da eleição, o funcionário público?

 

Carlos Amastha – Com certeza, por que não é funcionário público, não vamos confundir, concursado ou contratado como o professor que está aí no batente, estamos falando de milhares de pessoas que não sabemos onde estão, se você me dissesse que nessa última, quando contratou cinco mil pessoas, fossem médicos, enfermeiros, professores e assistentes sociais, eu estaria batendo palmas, mas não foi isso que aconteceu, tanto que falta médico, enfermeiro, assistente social, falta de professor, estamos falando do aparelhamento da máquina pública, par a uma eleição, não estamos falando de contratações para fazer o Estado funcionar. Uma coisa tem que ficar clara, os compromissos assumidos por todas as categorias são compromissos do governo e não do governador e, como fizemos em Palmas, vamos cumprir todos os compromissos. Não sei se você lembra, mas quando a gente assumiu o governo de Palmas estávamos no limite prudencial e ainda o ex-gestor nos deixou um aumento não autorizado de 23%, pois a gente cumpriu, pagou todos esses compromissos e passamos a monitorar esse percentual por que extrapolar é matar o Estado, o município, por que não tem capacidade de contratação e aí é entrar em uma bola de neve, um marasmo que ninguém tem como resolver.

 

 

T1 Notícias - Uma máquina pesada atrapalha o setor produtivo do Estado, não sobra recurso para investimento. Como mudar isso?

 

Carlos Amastha – É a reorganização da máquina, ser um Estado mais eficiente e que a nossa economia cresça muito mais rápido, de maneira que esse percentual, que hoje é um absurdo, se dilua nos próximo dois anos. Por exemplo, o governador mentiu quando disse que tinha reduzido o percentual, isso não é verdade. Em junho e julho nós tivemos duas arrecadações históricas, então quando a arrecadação cresce muito, obviamente o percentual de contratação que gasta com funcionário diminui, mas não é verdade que ele trabalhou para diminuir, acontece é que o Tocantins está crescendo apesar dos seus governantes, a saída sem dúvida é o crescimento econômico e como se diz, como a gente vai crescer se a gente pune a classe empresarial e produtora? Precisamos entender que quem segura esse Estado nas costas é a classe produtiva, é o empresário, o pecuarista, o agricultor, o pequeno comerciante, é o prestador de serviços, então nós precisamos urgente soltar essa amarra da nossa economia, de maneira que a base seja muito maior e que a gente possa ter uma tributação mais justa. Precisamos desonerar a cadeia produtiva, desonerar, rever toda a questão tributária, por que nós tivemos nos últimos anos um Estado arrecadador, não tivemos nunca uma política tributária. Entrou e saiu o secretário da fazenda, que simplesmente faz a conta quanto tem para pagar e quanto tem para arrecadar e simplesmente aumenta imposto e cria taxa para arrecadar, o que nós propomos fazer foi exatamente o contrário que fizemos na prefeitura de Palmas. E antes que você me pergunte o IPTU não é uma política tributária, é uma política de desenvolvimento urbano que estava inviabilizando a nossa cidade, então isso é uma coisa. Agora, por outro lado, Palmas, prouni municipal, Palmas solar e todos esses projetos eram para desonerar a cadeia produtiva e para que crescesse a nossa economia como efetivamente cresceu e cresceu muito. Por exemplo, antes de investirmos no turismo, incentivamos o turismo, como? O ISSN que em Palmas é 5%, aprovamos e diminuímos para 2, por que precisávamos que essa atividade florescesse em Palmas, deu certo? Claro que deu certo! Com taxa de ocupação alta, que viabilizam grandes eventos, trazer gente, ter os aviões lotados, tudo. Isso é política tributária. O Palmas solar, é uma paixão que tenho, se você sobrevoar hoje ficaria assombrada com número de pessoas que estão produzindo sua energia. Assombrada. É espetacular. Hoje temos uma nova economia acontecendo na nossa cidade de gente comprando placa, instalando, dando manutenção e o mais importante de tudo é o efeito à médio prazo, por que? Por que se na sua casa você troca a matriz energética e coloca a fotovoltagem no teu escritório ou onde for, em três anos com a conta de energia você paga isso, no terceiro em diante você fica sem conta de energia para pagar! Então não sei, no seu escritório com certeza você não gasta menos de 600 reais de energia, por que aqui a energia é um absurdo, agora você imagina esses mesmos 600 reais a mais no teu bolso, o que não significa? Você vai contratar, ou é compra mais que você faz no shopping, no supermercado, no cabeleireiro... E lembrando, se você faz isso nos próximos cinco anos, você obtem 80% de desconto no seu IPTU, então isso que é política tributária que traz desenvolvimento. O Habita Palmas, quando a gente viu a crise que se avizinhava na nossa construção civil, caminhão que nos atropelou, imediatamente fizemos um programa para desonerar completamente a incorporação e a construção civil. Ora, não podíamos perder esses empregos, entao a gente precisa desfazer essa ideia, o Amastha aplica política tributária. No caso de Palmas, é um desgaste muito grande por que os vazios urbanos são os maiores problemas de Palmas, ainda são, e a gente enfrentou e ganhou várias batalhas, e Palmas vai ganhar essa guerra, por que ter lotes vagos deixou de ser um bom negócio, hoje em Palmas você tem que incorporar eles, é de fundamental importância.

 

T1 Notícias  Uma crítica dos seus adversários, o modelo que você aplicou em Palmas, não se aplica a cidades do interior do Tocantins, como é que o Amastha vai governar? Você já conhece hoje, a eleição suplementar já te deu esse know-how? Como você vai desenvolver os municípios pequenos do Estado, que não tem capacidade de aumentar arrecadação, por exemplo? Quais são os eixos de desenvolvimento para o interior, fora os 20 municípios maiores, aqueles pequenos municípios onde as pessoas dependem do emprego do vereador, da ajuda do político?

 

Carlos Amastha – Olha, primeiro você disse a coisa certa, foi boa demais essa Suplementar para a gente conhecer uma realidade muito alheia à realidade de Palmas, Araguaína e Gurupi, nós temos dúzias de municípios onde o empregador é apenas o Estado, o município e eventualmente a maior empresa é o posto de gasolina. Você está me falando que não dá para desenvolver economicamente, mas dá sim! É justamente isso que a gente precisa fazer, primeiro foram as governadorias, de maneira que a gente vai interiorizar e descentralizar completamente a máquina do Estado, conte com isso! Uma descentralização que leve lá na região, a contratação, a licitação, tudo vai ser gasto de maneira que a gente consiga oxigenar as economias desse município. Mais importante do que isso, cada uma dessas governadorias, vamos criar uma prateleira de projetos, nenhum município pequeno tem condições de contratar um grande projeto, recurso, dinheiro, tem bilhões no mundo disponível, mas para isso você precisa de projeto e o governo que vai assumir esse papel, de maneira que a gente faça os projetos, capte os recursos e seja parceiro dos municípios na execução. Então vamos fazer uma grande revolução produtiva no 139 municípios.

 

T1 Notícias – Capilaridade. Capilaridade são os líderes que trazem… Perder os Miranda na sua campanha, foi prejuízo?

 

Carlos Amastha – Olha, eu nunca tive os Miranda. Desde o começo o Marcelo sempre esteve inclinado a apoiar o Carlesse, é muita sinergia entre eles, muitas coisas em comum, mesmo estilo de governo. Eu fiz aliança com o MDB, que hoje tem como objetivo eleger cinco deputados estaduais, dos quais a gente tem uma aliança muito boa com o Jair, Valdemar Júnior, Jorge Frederico e uma excelente relação com o Elenil e o Milton Franco, então eu nunca fui candidato a Marcelo Miranda.

 

T1 Notícias Perder o apoio da Dulce Miranda, teve um peso?

 

Carlos Amastha – É o que disse, nunca tive esse apoio, então não se perde o que não se tem. Eles sempre estiveram inclinados a levar esse apoio lá para o lado do Carlesse e agora ratificaram, inclusive de maneira pública e oficial e eu acho que aquele fato de Sítio Novo foi muito positivo para mim, ficou muito claro que não sirvo para ser laranja de ninguém. A minha aliança com o MDB, o partido é muito maior que o Marcelo Miranda, muito, e o que eu queria era a aliança com o MDB. Agora veja, as pessoas precisam fazer uma reflexão clara, eu já tive secretário do PCdoB, do PT, do PSD, do PMDB, do PSB, do PCB, de tantos outros partidos, então a aliança eleitoral você faz, as equipes que você escolhe com a gestão, por que nunca se criaram feudos na administração municipal? Por que o prefeito sempre fui eu e é claro, óbvio, evidente que a gente precisa dos partidos para governar e para as vitórias eleitorais, certo? Mas tem quadro de excelência em todos os partidos, sempre quando o comando seja de uma pessoa só. Então eu como prefeito de Palmas e governador do Tocantins podem esperar a mesma coisa, uma aliança para governar, mas uma aliança onde tem um governador forte que manda, que executa e tem projetos e que obriga que todo o seu secretariado trabalhe na mais fina sintonia.

 

 

T1 Notícias Com a eleição no cenário que está, onde o governador eleito começou com uma grande vantagem em função do uso da máquina, não é uma má estratégia essa briga que se estabeleceu entre a sua campanha e a campanha do Márlon? Briga jurídica?

 

Carlos Amastha – Olha eu posso falar orgulhosamente (hoje não tão orgulhosamente), que tive uma conversa com o Márlon lá no começo, que ele me perguntou o que eu achava dele fazer campanha no Maranhão ou no Tocantins e eu falei venha para o Tocantins, pois o Tocantins é carente de bons políticos, então posso me sentir orgulhoso que fui a pessoa que provavelmente mais apoiou ele a fazer política aqui como faço isso por onde vou passar. As pessoas tem que parar de criticar  a política e tem que participar, eu participo e eu quero que todo mundo que tem boas intenções participe. Não podemos criminalizar a política, por que apenas através da política vamos transformar  para melhor a vida do Tocantins e do Brasil. Agora, o que aconteceu não tem nada a ver com política, aconteceu um crime com conotação penal, fraudar as atas de uma convenção é um crime horrível. Então, eu não faço esse jogo, não admito e não permito que ninguém faça então essa disputa jurídica é a disputa de um cidadão, que quer que a política melhore a maneira de ser praticada, e vir de alguém que se diz um dos autores da ficha limpa e seu partido fraudar uma convenção, é um negócio muito grave! Quero infelizmente dizer que a vaidade e o desejo de poder se sobreponha os princípios éticos, legais e morais, não é?
 

 “O Vicentinho é velha política, o papai Noel é nova política...”


T1 Notícias – Palmas é um eleitorado que o conhece bem, de onde saiu sua base para essa eleição a governador. Como está hoje a campanha em Palmas? A prefeita Cinthia está na campanha? Qual é a expectativa para a eleição em Palmas?

 

Carlos Amastha – 100% dentro. O que a gente inaugurou em Palmas é a tal da nova política, eu fico explicando o dia inteiro a mesma história da nova velha política, “o Vicentinho é velha política, o papai Noel é nova política”. Isso é irrelevante, a nova política são as atitudes. Quando escolhi a Cinthia para ser minha vice, era com a tranqüilidade que daria continuidade ao nosso trabalho sem ser jamais supervisionada ou ter um fantasma do Amastha por trás. Amanhã de repente hoje, se você a entrevista segunda-feira, ela vai completar cinco meses de mandato, dos quais eu pisei uma vez na prefeitura, à convite dela. Uma vez. Sempre fiz questão que ela tivesse total e absoluta liberdade, não teve um compromisso, nem nada. O único compromisso da Cinthia é dar continuidade a todos os projetos que a gente implantou e estavam na implantação, então o compromisso dela é com a eleição, do povo que elegeu ela, que foi o mesmo povo que me elegeu. Eu to tremendamente satisfeito por que a gente vê essa continuidade. Então foi esse o novo tempo que a gente instalou em Palmas, eu não procurei colocar nenhum familiar, nem alguém que não tivesse vida própria e a Cinthia é uma senhora prefeita, que não precisa de tutela. O trabalho que fizemos em Palmas, nem o maior adversário pode desconstruir, sabe? É tudo mimimi. Alguém não tem orgulho da nossa educação? Somos a melhor educação do Brasil, em qualidade e estrutura. A nossa saúde municipal, a revolução que aconteceu na nossa atividade econômica, o turismo, a política da juventude, da cultura, tudo. Então, o povo de Palmas tem o discernimento para entender que o sonho do Amastha é ser governador, por que agora qualquer frustração que ficou como prefeito, muitas coisas que a gente não realizou pela falta de um governador parceiro, agora depois de muitos e muitos anos, Palmas vai ter essa oportunidade. Eu vou pegar essa prefeita e abraçar e juntos a gente vai consolidar esse sonho de fazer de Palmas a melhor cidade do mundo.

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