O candidato ao Governo e ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), enviou ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE), nessa segunda, 23, representantes para realizar seu registro de candidatura, ainda com o advogado petista, Célio Moura, como candidato a vice-governador, apesar da intervenção Nacional do Partido dos Trabalhadores.
"Eu não tenho conhecimento do pedido, nós temos que tomar conhecimento, saber do teor para depois manifestar. Não sabemos nem o que tá escrito lá", afirmou o advogado Leandro Manzano.
Ainda no final da tarde, a chapa de Amastha tinha um futuro incerto com a declaração de intervenção do PT Nacional que impedia a aliança do partido com o ex-prefeito, e também que o PT ficasse contra a também candidata ao Governo, Senadora Kátia Abreu.
Ainda sobre a intervenção, Manzano deu mais detalhes e afirmou que “A convenção foi realizada ontem, o PT deliberou de forma democrática, inclusive há uma ata sobre a aliança com o Carlos Amastha.... não estamos sabendo e não fomos oficialmente informados dessa suposta intervenção do PT aqui no Estado do Tocantins.” disse, ao também afirmar que caso haja realmente uma intervenção, todos estão tranquilos.
“Só caberia essa intervenção e pseudas-anulações de convenções, caso tivesse alguma diretriz do partido anterior à convenção partidária e como eu disse, a convenção foi deliberada no próprio partido e por maioria indicada a coligação com o Amastha.”, explicou como a decisão após a convenção de ontem, auxiliaria na defesa.
O advogado de Amastha declarou também que a todos estão bem seguros em relação ao TRE-TO deferir o registro de candidatura, “Estamos absolutamente seguros, todas as resoluções dos Tribunais Regionais Eleitorais que regulamentaram as eleições suplementares, todos previram o prazo de desincompatibilização de 24 horas”, e ainda acrescentou que o ex-prefeito teria se desincompatibilizado antes do prazo, geralmente estabelecido.
O candidato segue até o momento, com os apoios dos partidos PSB, PT, PCdoB, Podemos e o PTB.
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