O candidato a governador na eleição suplementar de 3 de junho pela coligação “A Verdadeira Mudança”, Carlos Amastha (PSB), repercutiu nesta terça-feira, 8 de maio, a Ação Civil Pública proposta em conjunto pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Defensoria Pública (DPE), que pede a devolução de quase R$ 110 milhões aos cofres da Saúde, e disse que "é mais uma mostra concreta do caos gerencial que o Estado vive nos últimos anos".
“Como que em um Estado, onde os corredores dos hospitais estão lotados, falta dinheiro para dipirona, comida para os pacientes, mantimentos básicos como seringas, equipamentos não são reparados, recursos da saúde são cortados? Isso mostra absoluta falta de prioridade e de compromisso com a população”, destacou Amastha.
Cortes sem critérios na saúde pública
Na ação, o MPE e a Defensoria questionam o corte de recursos destinados à saúde pública. “Conforme a ação do MPE e da Defemsoria, o que vemos aqui é continuação da irresponsabilidade praticada pela gestão do Marcelo Miranda. Troca os homens, mas as práticas são as mesmas. O governo coloca muito dinheiro no orçamento da saúde, mas vai retirando ao longo do ano e não presta um serviço de qualidade”, criticou Amastha.
Ex-prefeito de Palmas, Amastha disse saber que a saúde pública na Capital tem suas dificuldades, mas tudo vem sendo equacionado e solucionado, dando à população um serviço da mais alta qualidade. “Do jeito que esse pessoal governa, vão acabar com o Tocantins logo. Não dá para permanecermos na irresponsabilidade”, destacou.
Amatha ainda divulgou dados da Saúde em Palmas e disse que durante as gestões de 2013 até abril de 2018, a cidade alcançou o percentual de 100% de cobertura na atenção básica e 86% de cobertura em Saúde Bucal. Divulgou ainda que a oferta de consultas médicas anual cresceu de 282 mil para 524 mil, comparando 2015 a 2016.
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