O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) passou o início da manhã desta segunda-feira, 27, acorrentado em frente ao prédio da Superintendência Regional da Controladoria-Geral da União (CGU), prometendo greve de fome, enquanto o representante órgão no Tocantins, Leandro da Cruz Alves, não o recebesse para dar esclarecimentos sobre a sua menção na “Operação Carta Marcada”, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira, 21.
Amastha explicou ao T1, que acompanha o ato do ex-prefeito na porta da CGU, que as correntes não são tão humilhantes quanto a operação da PF, que mencionou seu nome em suposto desvio de R$ 15 milhões da Prefeitura de Palmas.
Após algumas horas acorrentado, o ex-gestor foi recebido por Leandro da Cruz. Amastha entrou para o superintendente documentos que ele considera provas de sua inocência.
O ex-prefeito garantiu, ainda, que as coisas ficarão evidentes assim como na Operação Nosotros, da qual ele teve o inquérito contra ele arquivado.
Vídeo nas redes
Antes de se acorrentar, Amastha divulgou um vídeo nas redes sociais, dizendo que foi “escrachado pela instituição sem direito à defesa”. Reforçou que não abre mão do seu direito de defender a sua honra e a sua gestão e pediu para que o superintendente seja humilde e justo. “Não merecemos esse escárnio público”, disse .
“É engraçado, minha gente – conta ele no vídeo – quando foi para falar mal da gente ele estava em cadeia nacional falando aquele monte de inverdade” completou o ex-gestor.
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